Nova jornada

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Minha jornada pela gravidez começou com uma mistura de emoções - da empolgação ao nervosismo, da alegria à incerteza. Cada fase trouxe consigo novas experiências e desafios, mas eu estava determinada a enfrentá-los de frente, com humor e determinação.

Primeiro trimestre: A Fase Infernal

Nos primeiros meses, enfrentei o famoso enjoo matinal, que parecia mais uma maratona do que um pequeno desconforto. Meu apetite oscilava entre desejos estranhos e aversões repentinas, deixando-me com um humor instável e um paladar imprevisível. Meu pai achava tudo isso muito engraçado, fazendo piadas sobre minhas estranhas combinações alimentares e oferecendo apoio moral (e algumas piadas) durante minhas crises de enjoo.

Segundo trimestre: A Fase das Mudanças Corporais

À medida que minha barriga começava a crescer, enfrentei uma série de mudanças físicas que me deixavam maravilhada e um pouco assustada. Minhas roupas já não serviam mais, e meu pai me acompanhava nas aventuras de encontrar roupas de maternidade que fossem confortáveis e estilosas. Entre risadas e suspiros, ele me lembrava constantemente de que a gravidez era um momento especial e que eu deveria aproveitar cada momento, mesmo que isso significasse abandonar minhas calças favoritas.

Terceiro trimestre: A Fase da Preparação

À medida que o grande dia se aproximava, mergulhei de cabeça na preparação para a chegada do bebê. Montar o berço, lavar as roupinhas e escolher um nome eram apenas algumas das tarefas que ocupavam minhas horas. Meu pai, agora mais preocupado do que nunca, me ajudava com cada etapa, oferecendo conselhos práticos e uma dose saudável de humor para manter as coisas leves.

O Dia do Parto: A Parte da Dor

Finalmente, chegou o tão esperado dia do parto. Entre contrações e emoções intensas, dei à luz ao meu precioso bebê. As lágrimas de alegria inundaram meus olhos enquanto segurava minha filha nos braços pela primeira vez. Decidi nomeá-la Isabel, em homenagem à minha mãe. Meu pai, inicialmente balançado pela escolha do nome, logo compreendeu a importância de manter viva a memória da minha mãe através do nome de sua neta.

Eu sempre quis minha mãe perto de mim ainda mais em um momento como esse

Enquanto eu segurava Isabel nos braços pela primeira vez, uma onda de emoção inundou meu coração. Ela era perfeita, e o nome Isabel parecia se encaixar tão bem nela. Era como se minha mãe estivesse ali conosco, com sua presença invisível.

Meu pai, que havia ficado um pouco indeciso sobre o nome no início, olhou para a pequena Isabel com ternura e compreensão.Ele odiou o nome e me prometeu que iria chamar a Isabel de Mini April ele se recusava  a falar o nome da minha mãe porém Ele entendeu a importância de homenagear minha mãe e concordou que Isabel era o nome perfeito para minha filha

Enquanto nos acomodávamos em casa com nosso novo bebê, meu pai e eu compartilhávamos momentos de alegria e admiração. Ele me ajudava com as tarefas diárias de cuidar de um recém-nascido, fazendo piadas sobre sua falta de experiência como avô, mas sempre oferecendo apoio incondicional.

Conforme os dias passavam, eu me sentia mais confiante em meu papel como mãe, embora ainda houvesse momentos de dúvida e insegurança. Meu pai estava lá para me lembrar que era normal sentir-se sobrecarregada e que ele estava ao meu lado para me ajudar sempre que eu precisasse.

À medida que Isabel   se desenvolvia diante de nossos olhos, eu me pegava refletindo sobre a jornada que nos trouxe até ali. A gravidez tinha sido uma montanha-russa de emoções, mas cada desafio e obstáculo valiam a pena quando olhava para o rosto angelical de minha filha.

Enquanto observava Isabel crescer e se desenvolver, eu começava a notar os primeiros traços de sua personalidade. Assim como eu, ela era teimosa e relutante, mas ao mesmo tempo incrivelmente fofa e amável.

Nos momentos em que ela se recusava a dormir ou insistia em fazer as coisas do seu jeito, eu não podia deixar de sorrir, lembrando-me de como eu mesma era quando criança. Meu pai ria junto comigo, reconhecendo os traços familiares que passavam de geração em geração.

Apesar de sua teimosia, Isabel também tinha um lado doce e carinhoso que derretia meu coração. Ela adorava se aninhar em meus braços e ouvir minha voz enquanto eu cantava para ela. Seus olhinhos brilhavam de felicidade, e eu sabia que éramos feitas uma para a outra.

À medida que os dias se transformavam em semanas e as semanas em meses, eu me via cada vez mais encantada com a incrível jornada que é a maternidade. Com Isabel ao meu lado, pronta para enfrentar o mundo com sua determinação e doçura, eu sabia que estávamos destinadas a compartilhar uma conexão especial que duraria para sempre.

Eu voltei para as aulas de dança após de alguns meses e foi como eu nunca tivesse saído o que me surpreendeu

E Barb me observava muito acredito que aquela mentira que contei a ela não foi suficiente.

Feel The Beat : Minha Pequena IsabelWhere stories live. Discover now