O dia estava terminando, e Isabel Cortez finalmente voltava para casa depois de um longo dia de trabalho. Ao entrar no apartamento, o peso do cansaço era quase palpável. Enquanto se desfazia do casaco, sua mente começou a vagar para um dia do passado, um dia cheio de tensão e desentendimentos.
Isabel: *suspira pesadamente* "Frank, por favor, você precisa entender... Não há nada acontecendo entre mim e o David. Ele é apenas um amigo."
Frank: *com voz carregada de desconfiança* "Um amigo? Eu vi vocês se encontrando hoje no café, Isabel! Não tente me fazer de bobo."
Isabel: *tentando manter a calma* "Nós estávamos apenas conversando, Frank. Eu prometo. Não há nada além disso."
Frank: *franzindo o cenho* "Eu não sei se posso acreditar em você, Isabel. Isso está se tornando cada vez mais difícil."
Isabel: *sentindo-se frustrada* "Frank, por favor... Eu não aguento mais essa desconfiança constante. Eu só quero que confie em mim."
Frank: *cruzando os braços, desconfiado* "Eu só quero o melhor para a April. E se você está escondendo algo..."
Isabel: *interrompendo-o, com determinação em sua voz* "Não estou escondendo nada, Frank. Mas se é assim que você se sente, então talvez seja melhor para todos nós eu partir."
Frank: *olhando-a com choque* "O quê? Você está falando sério?"
Isabel: *com os olhos marejados* "Sim, estou. Se você não confia em mim, então não vejo como podemos continuar assim."
Frank: *sabendo que chegou a um impasse* "Isabel, eu... Eu não quero que você vá. Mas eu também não quero que April cresça em um ambiente onde não há confiança."
Isabel: *com tristeza em sua voz* "Eu sei, Frank. Eu só quero o melhor para ela. E se eu precisar ir embora para garantir isso..."
Frank: *suspense, percebendo a seriedade da situação* "Então, o que isso significa para nós?"
Isabel: *com lágrimas nos olhos* "Isso significa que eu vou embora. E vou levar April comigo, se for preciso."
Frank: *com dor no coração* "Isabel..."
A tensão pairava no ar, enquanto ambos encaravam a difícil decisão que tinham pela frente
Voltando ao presente, Isabel sacudiu a cabeça para afastar as lembranças dolorosas. Ela se recusava a reviver aquele passado tumultuado. A vida havia seguido em frente, e agora ela estava determinada a garantir um futuro melhor para sua filha.
Alguns Meses Depois
Isabel Cortez : *tentando ligar para Frank repetidamente, mas as chamadas sendo recusadas* "Frank, por favor, atenda. Precisamos conversar..."
Frank: *olhando para o telefone tocando, mas se recusando a atender* "Eu não posso fazer isso..."
April: *chorando e chamando pela mãe* "Mamãe! Onde você está? Volta, por favor!"
Frank sentia seu coração se apertar ao ouvir os soluços da pequena April e os chamados desesperados por sua mãe. Ele sabia que a situação estava além de seu controle, mas isso não o impedia de se sentir culpado pelo sofrimento da filha.
Frank lutou contra suas próprias emoções enquanto segurava o telefone, resistindo à tentação de atender às chamadas da Isabel Ele sabia que precisava ser forte por April, mas a angústia em seu rosto revelava o quão difícil era para ele lidar com a situação.
Frank: *com a voz embargada* "April, querida, mamãe vai voltar em breve. Ela só... só precisa de um tempo para... resolver algumas coisas."
April: *com lágrimas nos olhos* "Eu quero a mamãe, papai. Eu sinto falta dela."
Frank: *abraçando April com ternura* "Eu sei, querida. Eu também sinto muita falta dela. Mas precisamos ser fortes juntos, está bem? Mamãe vai voltar logo."
April se aconchegou nos braços do pai, mas a ausência de sua mãe ainda pesava em seu coração. Frank segurou-a com carinho, desejando poder consolá-la completamente. Enquanto isso, a Isabel Cortez continuava tentando ligar, sua voz cada vez mais desesperada em cada chamada não atendida.
A Senhora Cortez, no momento presente, sentou-se sozinha em seu apartamento, perdida em pensamentos. Ela se perguntava o que teria sido se tivesse ficado com April naquela época turbulenta. A solidão e o remorso se misturavam em seu coração enquanto ela olhava para o telefone, desejando desesperadamente que Frank atendesse suas chamadas.
As imagens do passado assombravam-na, cada lembrança trazendo à tona a dor da separação de sua filha. Ela se perguntava se teria sido diferente se tivesse escolhido ficar, se tivesse lutado mais por sua família. No entanto, as escolhas feitas não podiam ser desfeitas, e agora ela enfrentava as consequências de suas ações.
Apesar da incerteza e da tristeza que a consumiam, a Senhora Cortez sabia que precisava seguir em frente. Ela prometeu a si mesma que faria tudo o que estivesse ao seu alcance para se reconectar com April e reparar os danos causados pelo passado.
