20.Sangue

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Fui direto até a enfermaria da morada da lua, assim que recebi a notícia que Erick estava preso no mesmo local em que Zoe está.

Quando cheguei Henry me recebeu, parecia assustado tanto quanto eu.

— Quem o levou? — perguntei. Não era algo que um caçador da morada da lua pudesse conseguir.

— Não sei, quando cheguei ele já estava assim.

— Quem o encontrou primeiramente? — quis saber.

— Katrina.

Assim que Henry citou seu nome, Katrina entrou na enfermaria me encarando.

— Você! — ela acusou apontando seu dedo em minha direção.

— Eu? Você que o encontrou, apenas você deve saber quem estava aqui.

— É obvio que é um dos seus!

Katrina correu em minha direção e deu um soco em meu rosto, depois puxou meus longos cabelos e com a mesma força me jogou ao chão.

Foi então que senti todo meu corpo estremecer, dessa vez não de frio e sim de raiva.

Parecia que algo dentro de mim queria sair, comecei a bufar, queria me controlar, nunca havia sentido isso, mas Katrina não deixou, assim chutou a lateral de meu corpo.

Então levantei-me sentia que estava mais forte e a raiva estava controlando-me.

Apenas um único olhar lançado em direção a Katrina fez com que voasse até o outro lado da enfermaria, batendo em um armário, fazendo com que o mesmo caísse quase acertando-a.

Corri rapidamente em sua direção, minha intenção era apenas dar um soco em seu ombro, para talvez o deslocar, mas estava tão forte que assim que encostei em seu ombro, minhas mãos o perfuraram.

Katrina gritou, sorte dela que Henry direcionou sua espada em meu pescoço e outros caçadores apareceram.

A única coisa que pude fazer para a segurança dos outros caçadores foi teletransportar-me até minha atual morada.

Fui até o trono, assim recebendo a atenção de todos os demônios. Não sabia onde Sebastian estava, mas comecei sem avisa-lo.

— Quem aqui está disposto a ajudar sua rainha? — perguntei para a multidão. Todos levantaram suas mãos que pareciam como garras. — Preciso que alguém me leve a um campo astral especifico.

— Não! — ouvi a voz de Sebastian vindo a meio à multidão. Logo estava em minha frente suas enormes asas abertas dava-me a impressão que ele era o superior. — Não permitirei que vá.

— Sou a rainha, escolho o que fazer!

— Eu sou o rei, seu soberano, sendo assim não permito.

— O que? — como ele ousava ir contra a mim. Ignorei Sebastian e olhando para a multidão perguntei. — Quem me ajudara? — agora todos negaram a ajuda. — Ninguém me ajudará, está satisfeito? — perguntei agora para Sebastian.

Ele respirou profundamente e disse.

— Entenda minha amada, não estou indo contra você. Estou apenas lhe protegendo, pois sei que é perigoso.

Olhei novamente para a multidão e então o vi. O demônio a qual sempre me ajudava.

— Certo meu amor — falei encarando o demônio.

Iria caminhar em direção aquele demônio, mas Sebastian segurou um de meus braços, olhei para suas mãos e para onde ele estava encarando. Notando então que ele já imaginava o que eu pretendia.

Criatura da NoiteTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon