As coisas não estavam indo bem. Deyanira Velaryon observa, pela brecha da porta, discussão de seus cônjuges com o coração apertado. Um não estando disposto a escutar o outro. Vozes sendo levantadas, objetos sendo quebrados.Quando tudo acabou, Daemon veio na direção da porta e Deyanira quis fugir dali para não ser pega. No entanto, não foi rápida o suficiente e seu marido a pegou no lado da porta.
- Está do lado de quem? - sua voz está pesada, carregada de fúria. A Velaryon se mantém calada, não sabendo ao certo o que responder.
Sangue e Queijo fizeram besteira, pegaram o Targaryen errado. Não sabia dizer se isso foi culpa de Daemon que contratou os assassinos para matar Aemond ou qualquer outro Targaryen de lá, ou se foi dos assassinos que, mesmo com as instruções certas de matar o caolho, fizeram a coisa errada.
- Está do lado dela ou do meu? - ele reforça, sua paciência sendo visivelmente gasta. Deyanira ainda se mantém em silêncio. - Que se foda. - Ele dá as costas para ela e sai andando em passos pesados.
A Velaryon suspira. Odeia quando acontece uma briga entre eles e principalmente odeia quando Daemon resolve dar uma de criança mimada, pegando seu dragão e fugindo do local, deixando suas esposas e qualquer um ao redor dele sem saber se um dia voltará ou não.
Deyanira entrou no quarto em silêncio, querendo passar despercebida pelos sentidos de Rhaenyra que caiu exausta sobre uma cadeira, deixando lágrimas rolarem soltas.
No entanto, apesar do silêncio que Deyanira fez para entrar no cômodo, Rhaenyra foi capaz de sentir sua presença. Isso era legal no relacionamento deles, um sempre sentia a proximidade do outro, apesar das desavenças que podiam ocorrer.
- Sei que você está aí e que ouviu nossa conversa - Rhaenyra não se preocupa em esconder que chorava, sempre se sentia confortável em quebrar seus muros ao lado de sua família - Repito a pergunta de nosso marido, está do lado de quem?
Deyanira, meio incerta em responder, se aproxima e senta de frente para sua esposa, segurando as mãos dela nas suas.
- Estou do lado dos dois.
Rhaenyra olha para ela incrédula.
- Explique-se.
- Daemon tentou agradar sua vontade de ter Aemond Targaryen morto. - Ela olha nos olhos violetas de Rhaenyra - Acredito que ele deu as instruções certas e acredito que os assassinos ignoraram isso - sua esposa ao ouvir isso bufou, tentando puxar suas mãos de Deyanira, mas ela as segurou com força, impedindo que isso acontecesse - E também entendo você, amava Lucerys como se ele tivesse vindo do meu ventre também, era meu filho, não desejaria essa dor para ninguém, ainda mais para Helaena, uma inocente que não tem culpa de ter nascido naquele ninho de cobras venenosas.
Rhaenyra suspirou, sua cabeça latejando pela raiva passada e pelas lágrimas derramadas. Odiava ter brigas com qualquer um de seus cônjuges. Sentia que se disconectava deles, que não andavam mais em uma mesma sintonia.
- Acha que ele volta?
- Tenho a certeza de que nosso marido retornará, só está com raiva assim como você.
Deyanira sorriu para sua esposa, um sorriso reconfortante, até que uma ideia surgiu em sua mente. Ela se levantou de sua cadeira e circulou pela mesa até estar ao lado de sua esposa. Deyanira abriu outro sorriso e Rhaenyra, que observava todos os seus movimentos, sabia que aquele sorriso ladino sem a presença de dentes, significa que sua esposa aprintaria algo.
Deyanira, procurando relaxar sua esposa, se sentou de lado no colo dela, a passou seus braços ao redor de seu pescoço. Rhaenyra envolveu a cintura dela, aguardando pelo que ela faria.
- Eu conheço um bom jeito de tirar sua tensão. - Ela beija o topo da cabeça de sua esposa, logo em seguida descendo-os com uma trilha para os olhos, bochecha, queixo e por fim boca. - Só basta de me pedir.
- Por favor, faça.
Deyanira sorri mais atrevida ainda, ela se ajoelhou, levantou o vestido de sua esposa e separou as penas dela. Não deu tempo para Rhaenyra raciocinar e nem para se preparar, ela logo deslizou a língua por toda a intimidade dela, misturando a saliva de sua língua com a excitação de sua esposa.
Deyanira afastou mais uma perna de sua esposa, manetendo-a bem aberta para si, sua mão direita foi até a bunda dela, puxando-a para mais perto, para mais perto de seu rosto para poder se deliciar e dar prazer a sua esposa ainda mais. Imaginou como seria se Daemon estivesse aqui, ou estaria apertando os seios de Rhaenyra, ou penetrando qualquer uma das duas, ou se masturbando enquanto observava suas duas esposas.
A língua de Deyanira em um momento explorava a intimidade de Rhaenyra, indo do clitóris até a entrada, e em outro se concentrava apenas no clitóris, chupando, lambendo, mordiscando, beijando, sugando.
Rhaenyra, enquanto puxava os cabelos prateados de sua esposa, bagunçando os cachos cada vez mais, soltava gemidos de satisfação que se misturava aos sons de sucção.
Então, para deixar tudo muito melhor e mais prazeroso para sua esposa, Deyanira introduziu um dedo nela, não era tão grande e tão grosso quantos os dedos de Daemon, mas faziam um bom trabalho. Ela deslizou o dedo devagar, arrancando de Rhaenyra um longo gemido.
Rhaenyra tinha o rosto vermelho e úmido de suor. Ela tinha a boca aberta, por onde os gemidos escapavam.
Outro dedo foi adicionado e ambos foram flexionados, atingindo o ponto mais alto de prazer da Rainha. Rhaenyra revirou os olhos e gritou o nome de sua esposa. Seria tão mais gostoso com Daemon ali, o pau dele faz falta, entretanto, sabiam se virar muito bem sozinhas.
Conhecendo-a como uma boa mãe conhece seu filho, Deyanira não parou o que fazia e só aumentou a velocidade na qual movia seus dedos dentro dela e a pressão que usava para chupa-la, sabendo que sua esposa estava perto de chegar ao seu ápice.
Rhaenyra começou a usar seus quadris, rebolando na língua e nos dedos de sua esposa, procurando logo pela liberação. Seus gemidos ganhando intensidade, pouco se importando se todos os moradores de Dragonstone ouviram ou não seus gemidos.
Os dedos de Deyanira não pararam e sua língua fez movimentos circulares e em zigue-zague. Desta forma, Rhaenyra gritou o nome dela, tremendo sobre a cadeira. Deyanira se afastou e ficou de pé, admirando o orgasmo de sua esposa.
- Porra... - Rhaenyra disse. Seu peito subia e descia rapidamente, procurando por fôlego.
- Eu disse que era um bom jeito de relaxar. - ela a beijou, fazendo Rhaenyra sentir seu próprio gosto.
Naquela noite, quando Daemon retornou com Harrenhal conquistada, ninguém ousou dormir e sim aliviar a tensão da guerra que após um tempo seria conhecida como A Dança dos Dragões.
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Imagines House Of The Dragon
FanfictionImagines House Of The Dragon. A mais pura diversão. Apenas fique sabendo que nenhum capítulo é revisado, ele só é corrigido quando eu vou ler, então pode haver alguns erros de início que serão ou não corrigidos. Não possui S/n, dou nome para a pers...