21.2 | Jacaerys Velaryon

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A pedido de cc4stleamgelPresente de aniversário

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Presente de aniversário

Quando a melodia da harpa ecoou por aquelas paredes, todos os olhares se direcionaram para a dupla porta

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Quando a melodia da harpa ecoou por aquelas paredes, todos os olhares se direcionaram para a dupla porta. Os olhos de Jacaerys se iluminaram ao ver ali no topo a sua noiva. Margaret usava um vestido branco, ajustado ao seu corpo e bordado com um padrão de videiras e flores douradas. Seu cabelo ruivo estava preso em uma trança elegante adornada com minúsculas flores de ouro.

Ela caminhou até ele com confiança, agarrada ao braço de seu pai que, pela primeira vez em muito tempo, mostrava sua filha sem se preocupar com o que os outros iriam dizer a ela.

Ela foi entregue a ele no altar. Assim que suas mãos se encontraram Margaret amou sentir a onda de calor que percorreu seu corpo, a forma que seu coração pareceu se encher e bater mais forte, como se, naquele momento, tudo o que ela pudesse perceber fosse ele.

Jacaerys segurou as mãos dela com firmeza e cuidado, como se temesse que ela partir a qualquer momento. Seus olhos castanhos brilhavam, fixos nela, observando cada detalhe da sua noiva, pois olhar para ela era como olhar o seu maior sonho se tornar realidade e saber que ele não iria para lugar algum, era seu para ter, para realizar, para sentir, para viver.

Ela o observava da forma que podia no momento, sentindo a textura da mão dele, quente e firme, com calos suaves devido ao treinamento. A forma como os dedos dele, entrelaçados aos seus, transmitiam proteção.

Tocá-lo era... Sentir amor.

Era se sentir tão amada que poderia transbordar a qualquer momento.

Para ela, Jacaerys era paz, era cores, era tudo.

O Alto Septão disse algumas palavras, mas o casal nem sequer deu ouvidos. O príncipe estava focado demais em sua futura esposa e Margaret trabalhava para imaginar como Jacaerys estava vestido, com certeza com roupas da cor da Casa Targaryen, os fios soltos e perfeitamente arrumados, o rosto sério apesar dos olhos brilhantes.

Voltaram para realidade quando seus lábios se encontraram em um beijo. E ali, como em todos os outros beijos que já trocaram, eles tiveram a certeza de que se havia algo melhor do que tocar uma harpa ou voar nas costas de Vermax, era o sabor dos lábios deles se encontrando.

Sentir o gosto de suas bocas, as respirações quentes se encontrando, a consciência de cada nervo do corpo se agitando, querendo mais daquilo.

Quando se separaram, apoiando suas testas uma na outra para recuperar o fôlego, aplausos ecoaram por todo aquele local.

— Está agarrada a mim agora.

— Oh, céus, que tortura. — ela sorriu.

E para Jace aquele sorriso era como beber a água mais pura, era como comida para um homem faminto.

Ele segurou o rosto dela em suas mãos e a beijou mais uma vez. Não se importando que grande parte de Porto Real ainda estava os observando.

— Eu amo você, esposa. — ele adorou a forma como a palavra saiu de seus lábios. — Esperei muito para dizer isso. Se acostume, em qualquer oportunidade te chamarei de esposa.

—  Posso conviver com isso, marido.

E eles se beijaram mais uma vez.

O terceiro de muitos que viriam ao decorrer da noite.

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