107. Jacaerys Targaryen

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Eu terminei Arcane

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Eu terminei Arcane... O que eu faço agora?

Pedra do Dragão não era conhecida por sua atmosfera alegre, mas com uma guerra se aproximando o lugar parece ter perdido tudo aquilo que o tornava um lar

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Pedra do Dragão não era conhecida por sua atmosfera alegre, mas com uma guerra se aproximando o lugar parece ter perdido tudo aquilo que o tornava um lar. As pedras pareceram ficar mais frias, o vazio dos corredores se tornaram assustadores e nenhuma memória boa parece que foi construída ali. Pedra do Dragão parecia vazia.

Jacaerys sentia esse vazio a cada passo que dava. Acompanhado por Baela, os sons de suas botas eram a única coisa que ecoavam, assim como a pulsação de seu coração que ele era capaz de escutar.

Ele sabe que algo esta errado, soube assim que colocou seus pés na areia umida.

Ele olhou ao redor e não viu nenhum sinal de Arrax ali, nem sequer de seu irmão, o que era estranho afinal sua viagem foi mais curta, já deveria ter retornado a essa altura.

Uma teoria se fez em sua cabeça. Um medo que não ousava nomear, não ousava nem sequer acreditar.

Assim que chegou na sala onde sua mãe, seu medo cresceu como erva-daninha. O olhar de Rhaenyra foi o suficiente. Os olhos dela vermelhos e inchados que tentavam resistir às lágrimas que teimavam em cair. Ela não disse nada. Não  precisou.

Não, ele não queria acreditar.

— Eu preciso que diga... — sussurrou Jace. — Por favor, mãe, diz. — ele sentiu o gosto amargo do desespero, sua resistência trêmula, seus olhos ardendo, sua garganta fechando.

— Lucerys está morto. — a voz de Rhaenyra cortou o ar.

A notícia chegou para Jace como uma tempestade em alto-mar, tirando-o do barco e lançando-o na água, fazendo-o se aforgar nas ondas agitadas, totalmente incapaz de respirar.

Ele se jogou nos braços de sua mãe, querendo o conforto dela, querendo dividir a dor.

No entanto, mesmo em meio ao desespero, ele se lembrou...

— E minha irmã? — ele pergunta, precisava saber saber se ela estava viva, que ainda tinha vida correndo por aquelas veias.

Não aguentaria perde-la também. No entanto, o que saiu da boca de sua mãe não foi de seu agrado.

— Não temos notícias dela tem alguns dias, mas ela está bem meu filho, tenha fé. — ela tocou o rosto de seu filho com carinho. — Se não estivesse... Bem, notícias ruins possuem o costume de chegar rápido.

Maela caiu de joelhos na areia umida sendo sendo acolhida por seu padrasto assim que a notícia chegou em seus ouvidos

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Maela caiu de joelhos na areia umida sendo sendo acolhida por seu padrasto assim que a notícia chegou em seus ouvidos. Foi como ser atingida por um trovão que rompeu cada força que ela acreditava ter.

— E meu irmão? — ela conseguiu perguntar, o ar escapando em forma de soluções.

— Jacaerys pousou aqui essa manhã, ele está bem.

Essas palavras foram um alívio, mas apenas momentâneo. Ainda tremendo, Maela se levantou. Não poderia descansar enquanto não o visse com seus próprios olhos. Ignorando a dor que pesava em seus passos, ela atravessou os corredores escuros do castelo, tentando aparentar uma força que não tinha. Seu coração martelava no peito, e tudo o que ela queria era chorar até a exaustão, até que o mundo simplesmente parasse.

Ela o encontrou na biblioteca, sentado em uma mesa, folheando um livro com um olhar vazio. Ele parecia tão perdido quanto ela.

— Jace... — A voz dela ecoou ali, capturando a atenção dele.

Para Jacaerys, ver sua irmã viva e bem foi como conseguir alcançar a superfície, a água saindo de seus pulmões. Ele correu até ela, abraçando-a. Seu aperto era desesperado, quase esmagador, querendo assegurar de que ela era real e jao apenas frito da sua mente exausta e coração em pedaços.

— Graças aos Deuses você está segura! — ele sussurrou, beijando o rosto dela entre as lágrimas.

Nos braços dele, Maela finalizou respirou. Aquele abraço era o que ela precisava para se sentir em paz, mesmo que apenas por um instante.

Ela soluçou quando ele grudou seus lábios nos dela. Nunca antes tinham se enxgerdo assim, mas agora parecia tão certo. O mundo ao redor deles desapareceu, e o que restou foi apenas o calor daquele beijo, um porto seguro no meio do caos.

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