Capítulo 7

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  POV Louis

-Lou nós já chegamos, amor. – acordei com Harry sussurrando e com os seus lábios deslizando carinhosamente pelo meu rosto e minha boca.

Sorri e passei os meus dedos pelos seus cabelos.

-Desculpe, acabei dormindo o caminho todo, fui uma péssima companhia de viagem. – murmurei com a minha voz soando meio rouca pelo sono.

-Você nunca é uma péssima companhia. – ele me beijou e quando tentou se afastar eu segurei mais firme em seus cabelos e aprofundei o beijo até estar meio tonto e sem ar. –Uau!

Ri da sua reação e lhe dei mais um beijinho.

-Acho que os meus pais já estão dormindo. – comentei ao olhar para a casa que tinha as luzes apagadas. –Vamos entrar e amanhã os surpreendemos no café da manhã, eles vão ficar malucos.

Harry riu comigo e pegou nossas mochilas enquanto saíamos do carro. Assim que entramos na casa eu sorri ao ser dominado por aquele velho sentimento de familiaridade, conforto e segurança, eu tinha crescido naquela casa e toda a minha infância e adolescência foi repleta de amor e aceitação, era sempre muito bom estar de volta.

-Vamos subir? – Harry sussurrou me tirando daquela neblina de recordações.

-Sim, vamos. – assenti e fui em direção a escada.

Ao passar na frente do quarto dos meus pais eu pude ouvir o alto e familiar ronco do Mark e isso me fez rir baixinho, eu só queria ver a cara dos dois quando Harry e eu descêssemos para o café da manhã amanhã.

-Eu estou exausto. – Harry suspirou quando entramos no meu antigo quarto.

Aquele cômodo estava sempre organizado e limpo graças a minha mãe, era como se estivesse sempre pronto para me receber de volta.

-Você devia ter me acordado para dirigir um pouco, amor.

-Você apagou, na certa estava mais cansado do que eu. – enquanto falava comigo ele ia tirando suas roupas até ficar só de boxer e se jogou na minha cama. –Agora vem logo dormir.

-Estou indo. – ri e também me despi rapidamente.

Quando me enfiei debaixo das cobertas com o Harry ele imediatamente me puxou para que eu deitasse sobre o seu peito e me abraçou.

-Eu amo essa sua cama ser de solteiro, é sempre bom ficar agarradinho assim com você. – ele murmurou.

-Safado. – ri contra o seu peito e o beijei ali.

-Quando se trata de você eu sou mesmo extremamente safado e sei que você adora. – ele disse e contra isso eu não tinha como retrucar, então apenas ri e o abracei com mais força.

E nós ficamos assim abraçados, sussurrando besteiras e dando risadas até adormecermos.

Na manhã seguinte acordamos praticamente ao mesmo tempo e ainda permanecemos mais um tempo enrolando na cama até escutarmos barulhos de movimento pela casa significando que meus pais já estavam de pé.

Como eu tinha um banheiro ali no meu quarto nós tomamos um banho rápido, nos vestimos e descemos prontos para surpreender os meus pais.

Quando chegamos na cozinha meu pai estava sentado lendo um jornal, como era sempre seu costume nas manhãs, e minha mãe preparava algo no fogão, os dois estavam de costas e não notaram a nossa chegada.

-Será que sobra algum café pra gente também? – perguntei e na mesma hora os dois se viraram bruscamente e nos encararam assustados.

-Meu Deus, queridos, que susto! – minha mãe colocou a mão no peito enquanto meu pai ria e já se levantava para nos abraçar.

You Always Saved My HeartWhere stories live. Discover now