Capítulo 11

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Nate ria, jogando pão pros patos. Era algo normal no central park - As pessoas iam alimentar o patos por distração. Alguns paparazzi tiravam fotos, vendo Harry sentado observando o menino risonho, que após alimentar tentava pegar os patos, mas não incomodavam. Ele não era nenhum tipo de celebridade - só era o mega magnata que mandava em maior parte do país.

Harry: Nate? - Nate olhou, risonho - Venha aqui, quero conversar com você. - O menino jogou o ultimo pedaço de pão e veio, todo bonitinho, os cabelos lisos balançando no vento do inverno, uma replica do pai bonitão.

Nate: Pronto. - Disse, limpando os farelos da mão na calça.

Harry: É sobre a sua mãe. - O menino o olhou, os olhos incrivelmente parecidos com Melanie (principalmente que agora ambos tinham uma inocência encantadora), esperando - Ela está doente. - Rodeou.

Nate: Ela acordou? - Se precipitou, ansioso. Harry suspirou.

Harry: Acordou, mas... - O menino pulou do colo dele, puxando-o pela mão - Nate!

Nate: Me deixe ver ela! Por favor, papai, eu quero ver ela! - Insistiu, pequenininho, tentando fazer Harry levantar.

Harry: Filho, vem aqui. - O menino voltou, frustrado - Você senta e ouve tudo que eu tenho pra te contar. No final, te levo pra ver ela. Trato?

Nate olhou, insatisfeito, mas balançou a cabeça, resignado, e se sentou, com uma falsa paciência evidente. Harry sorriu.

Harry: Sua mãe está doente. Ela precisa que nós dois, você e eu, cuidemos dela. - Nate olhou, preocupado.

Nate: Ela tomou injeção? - Perguntou, parecendo aflito.

Harry: Varias. - Admitiu. Nate torceu as mãos, tristonho - Mas se nós cuidarmos dela ela não vai precisar mais.

Nate: O que ela tem? - Perguntou, e Harry hesitou por um instante. Era agora.

Harry: Ela não se lembra de nada, filho. - Nate franziu o cenho - Não sabe como comer, como andar, não se lembra de onde moramos, não se lembra de mim... Ou de você. - Disse, cauteloso. - Ela não se lembra de nada.

Nate ficou muito quieto. O peito de Harry doía ao ver o menino naquela situação. Sabia que esperava, todos esses anos, que quando a mãe acordasse o desse amor e carinho como Madison fazia com Clair. A idéia de que ela não sabia quem era ele o chocara.

Nate: Ela esqueceu de mim? - Perguntou, os olhos tristes, parecendo magoado. Harry se adiantou, se agachando na frente do filho, que estava sentado no banco do parque.

Harry: Não foi por querer. Ela não se lembra de mim também. Nem da tia Mad, ou a Soph, ou ninguém. Ela não lembra nada. - O menino continuou abalado.

Nate: Ela não quer ser minha mãe? - Perguntou, olhando as mãos, e parecia a beira do choro. Harry quase entrou em pânico, exasperado. Estava doendo nele.

Harry: Ei! É claro que ela quer! Ela quer ver você. - O menino ergueu os olhos, um dos olhinhos marejados, olhando o pai - Ela acordou e assim que eu contei, ela me pediu pra levar você.

Nate: Mas se ela não lembra de mim... - Disse, tristinho.

Harry: Ela está confusa. Está com medo. Nós temos que cuidar dela. - Disse, e Nate assentiu - Você foi a pessoa que ela mais amou no mundo, Nate. Mais que tudo na vida. Ela vai amá-lo de novo, muito mais agora. - Prometeu.

Nate: Como a gente cuida dela? - Perguntou, olhando o pai.

Harry: A gente dá carinho. A gente ensina a ela. - Nate franziu o cenho - Você não aprendeu a dar nó no seu cadarço? Eu não te ensinei? - O menino assentiu, um toque de orgulho aparecendo no rosto - Não aprendeu a comer sozinho, sem se sujar? Agora você ensina a ela, porque ela esqueceu.

Enquanto Você Dormia - Efeito Borboleta (Livro 2) [H.S]Where stories live. Discover now