57 - Onde estão os anjos de plantão?

6.6K 257 1
                                    

-Acordei, eu estava em lugar claro, e tudo branco, pisquei algumas vezes tentando me acostumar com a claridade olhei ao redor e vi que era um quarto de hospital, ótimo odeio hospitais, o quarto tinha cheiro de pinho e me lembrei de tudo que tinha acontecido e tentei me levantar, mais eu senti uma dor no meu ombro olhei e ele estava com uns gazes e esparadrapo comecei a arrancar os aparelhos que estavam me incomodando, assim que minha mãe e a Camis me viram vieram correndo até mim.

- Hey! Você acordou. - Fala a Camis.

- Não,ainda tô dormindo não está vendo.

- Pelo jeito ela tá bem. - Fala minha mãe rindo.

- Cadê o Murilo? ele tá bem? E meus filhos? Quanto tempo eu tô aqui?

- Ei! Calma uma pergunta de cada vez.  - Fala minha mãe. - Vou chamar o doutor. - Fala ela e sai do quarto.

- Camis cadê o Murilo?  Eu quero ele eu preciso dele, ele tá bem?

- Calma!

- Calma o caralho, eu quero vê o Murilo. - Falo irritada e já chorando.

E a porta do quarto se abre, e entra quem eu mais queria, a hora que ele me viu os olhos dele brilharam, e ele aquele sorriso que eu amo brotou no rosto dele, eu sorri que nem boba, e ficou um completo silêncio ninguém fala nada ele se aproximou e deitou do meu lado, colocou a mão na minha nuca aproximando nosso corpos, eu já sentia a respiração irregular dele e
e me beijou, e eu correspondi era um beijo calmo mais com amor, paramos o beijo com um selinho.

- Você tá bem? - Falei o olhando de cima em baixo. - Nunca mais faça isso comigo, eu achei que ia te perder. - Falei e é um tapa fraco no peito dele e ele riu.

- Eu que devia tá fazendo essa perguntas. - Fala ele sorrindo, e eu deitei a cabeça no peito dele e ele ficou mexendo no eu cabelo. - Você não sabe o medo que eu fiquei de te perder.

- Eu nunca ia te deixar, você vai ter que me aguentar para sempre.

- Para sempre, meu amor.

- Aí tô vomitando arco íris. - Falou a Camis.

- Quanto tempo eu tô aqui? - Perguntei ao MK, ignorando o comentário da Camis, naquele momento era só eu e ele eu precisava só dele e mais ninguém.

- Felizmente só algumas horas.- Ele falou, mais sabia que ele estava sorrindo.

Alguém abre a porta do quarto, e logo vejo minha mãe e o doutor Jean.

- Pelo que eu estou vendo, ela já está bem. - Falo o doutor nos olhando e eu sorri, e meu ombro doeu de leve, mais só de ter o MK comigo já estava tudo certo e MK se levantou da cama e o doutor se aproximou.

Ele me examinou, e tirou os aparelhos que estavam me incomodando.

-Bom,  pelo que eu estou vendo a Karen está ótima, parece até milagre, o sangue do irmão dela salvo a vida dela, ela não está com nenhum sequela nem perda de memória, reflexos estão ótimos, se ele continuar assim amanhã cedo mesmo ela terá alta.

Ele falou e todos nós sorrimos.

- Até que fim. - Eu falei eles riram. - Sem ofensas doutor mais é que eu odeio hospitais desde o acidente.

- Te entendo, mais se continuar assim logo mais estará livre daqui.- Ele falou e sorriu. - Bom agora me dei licença que eu tenho outra paciente agora. - Ele falou e saiu.

- É amor, os seus anjos estão sempre de plantão. - Ele se senta na cama comigo.

E a porta do quarto é aberta e trupe toda entra fazer a algazarra de sempre.

A Patroa do Morro Onde histórias criam vida. Descubra agora