Thank you, Freedom.

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ACABOU. Gente. Realmente acabou. Eu nunca mais vou parar e abrir o bloco de notas do celular e escrever e perder a noção de tempo por estar tão envolvida em uma história que eu mesma criei. Bom, pelo menos isso não vai acontecer de novo com FLB. A ideia desse enredo surgiu quando eu fiquei um pouco viciada em Miranda Lambert, Loretta Lynn e Johnny Cash. Para falar bem a verdade, tive a ideia quando vi um documentário (acho que era E! True Hollywood Story) sobre a vida da Miranda. Contava que a família dela ajudava mulheres que sofriam agressões pelos maridos e ela cresceu rodeada dessas histórias dramáticas. E também quando li que ela não saía de casa sem sua arma. A história basicamente foi inspirada na música Gunpowder & Lead, mas tem uns toques de Hurts to Think, dela também. Coincidentemente, no álbum que a Miranda lançou em 2014, tem uma música chamada "Priscilla". E olha só o nome original da Freedom? Bem, pessoalmente gosto de pensar que a Miranda jogou minha história no Google Translate, mas enfim...

Fico feliz por ter conhecido (na internet, obviamente) algumas pessoas que realmente gostaram tanto dessa história quanto eu. Espero não ter decepcionado ninguém. Quem conhece outras histórias minhas, sabe que essa não é nada parecida com as outras. Foi um mega desafio escrever. Primeiro, porque o assunto não era fácil. Segundo, porque eu nunca escrevia capítulos tão longos. Terceiro, porque eu tive que ficar pesquisando cidades e distâncias e até Google Streetview de cidades no interior dos EUA, tudo isso NOS ANOS 80. Quarto, porque a Freedom não tem absolutamente nada a ver comigo. Ela é decidida, com atitude, corajosa, fala o que pensa. Eu sou apenas uma menina (21 anos na cara, mas menina) introvertida que prefere ficar lendo e escrevendo ao invés de ir pra festas conhecer gente nova. E eu sei que deixei às vezes a Freedom se mostrar um pouco mais insegura, um pouco mais parecida comigo, mas acho que isso é assunto para uma consulta psicológica com o Zach.

FALANDO EM ZACH, é estranho eu não conseguir achar um rosto certo pra ele? Sei lá. Não consigo. Toda vez imagino uma coisa diferente. Mas olha, eu quis idealizar um pouco porque história pra mim é pra isso mesmo, mas tô rezando pra que um desses apareça na minha porta falando que tô presa (pode me algemar e fazer revista sim, senhor). Brincadeira, originalmente nem ia ter sexo, ia ser restrita por palavrões/violência, mas a tensão entre os dois tava grande para eu ignorar.

Eu agradeço a todo mundo que acompanhou e viveu essa aventura comigo, mas preciso agradecer em especial à Freedom. Ela me ensinou que eu podia ser mais forte, mais decidida. Aprendi a me impor mais com ela. Só que também aprendi que abrir seu coração não é sinônimo de covardia, não é fraqueza: é o ato mais corajoso possível.

Ah, e FLB tem uma playlist especial no Spotify (link externo aqui em baixo). Os nomes de capítulos são trechos das músicas das playlists (só pra avisar, obviamente a maioria das musicas são country). Bom, qualquer dúvida, comentário, sugestão, já sabem que tem meu ask.fm - /sarahbrust - e meu grupo no facebook - facebook/groupsficssarahb. Beijos!

Freedom's Last BulletWhere stories live. Discover now