What's The Fun?

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Olá, tudo bem com vocês? ^^

VIM AVISAR QUE ESTAMOS CHEGANDO PERTO DE 1K DE VISUALIZAÇÕES!!!! ISSO MESMO!!!!♥♥♥ AMO VOCÊS, MUITO OBRIGADA ♥

Boa leitura!

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     O chão cheio de poeira sujava meus pés descalços.

     Enquanto entrava no elevador e apertava no botão da portaria, fiquei formando minhas teorias de como seria a minha conversa com Harold. Eu não poderia esperar até amanhã para ter minha segurança. Minha vida estava em jogo ali. Um pensamento passou pela minha cabeça também: e se Charles estivesse a espreita? Ele tinha a chave do meu apartamento, então... ele poderia entrar e ficar lá, me esperando para quando eu chegasse...

     Não, pensei, isso não vai acontecer.

     Quando as portas do elevador se abriram, fiquei agradecida ao perceber que a área de entrada estava vazia. Me aproximei da pequena área fechada em que Harold ficava e bati na porta. Metade para baixo era metal blindado, e metade para cima era vidro blindado também. O homem velho ficou um tanto assustado quando eu bati, chamando sua atenção, e então abriu a porta para mim.

     – Harold, tudo bem? – perguntei.

     – Sim, sim... Está tudo bem, e com você? – ele respondeu, parecendo bastante nervoso. Harold não esperou que eu respondesse, e foi verificar o computador, no qual passava as imagens das vinte e quatro câmeras espalhadas pelos arredores do condomínio. Uma televisão pequena estava em cima, pendurada por quatro barrinhas de ferro, ao lado do computador, tinha duas lanternas, dois revólveres, e quatro caixinhas com munição. Harold, quando mais jovem, foi quatro vezes medalhista de ouro no tiro ao alvo.

     – Não estou bem – fui sincera na resposta. – Harold, alguém entrou no meu quarto e colocou bilhetes... Invadiram meu quarto, eu... Harold, preciso que me diga a verdade: alguém veio aqui e roubou a chave extra do meu apartamento?

     Ele pareceu pensativo, mas estava bastante nervoso, pois seus dedos digitavam com velocidade alguma coisa no computador. Só percebi o quanto suas mãos estavam tremendo, quando ele parou de digitar.

     – Eu sinto muito, senhorita Emma... – ele disse, juntando as palmas das mãos.

     – Shh, está tudo bem, mas precisa me contar exatamente o que aconteceu – pedi, com uma calma que eu nem sabia que estava ali.

     – Eu... Eu estava entrando nessa cabine, quando um cara me abordou. Ele colocou a arma na minha cabeça e mandou eu não reagir... Eu fiquei quieto enquanto uma segunda pessoa entrou na minha cabine e procurou a gaveta com as chaves reserva, quando ele, ou ela, encontrou uma chave com o número do seu apartamento. Me atrevi a perguntar por que eles precisavam daquela chave, mas eles não me responderam e saíram dali correndo – ele explicou. Um calafrio percorreu minha espinha, e eu respirei fundo para tentar expulsar a má sensação.

     – Ligou para a polícia? – indaguei.

     – Eu estava em choque... Mas ia fazer isso agora, antes da senhorita chegar – ele respondeu.

     – Por favor, me chame de Emma – pedi. – Mas agora ligue para a polícia, por favor.

*

     Depois que Harold ligou para a polícia e contou o que havia acontecido, recebeu a informação de que o meu caso seria tratado com prioridade, justamente pelo fato de Charles ser um dos mais perigosos e procurados. Meu primo poderia estar atacando outras pessoas, e não com a atenção só virada para mim. A polícia deveria chegar aqui em dez minutos.

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