Knife and Green

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OLHEM SÓ ESSA NOVA CAPA, QUE LINDA, QUE MEIGA, FEITA NOVAMENTE PELA benouisuck!!!! SUPER RECOMENDO VCS PEDIREM A ELA PRA FAZER A CAPA DA FANFIC DE VCS, ELA É SUPER TALENTOSA <3 MUITO OBRIGADA!!!!

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     Quando cheguei em frente ao meu apartamento, admito que perdi o fôlego. Mesmo estando sentada. Parecia que todo o ar havia sido arrancado dos meus pulmões, e eu não conseguia mais ter a força para respirar. Me apoiei na porta do carro de Scott, para não cair. A culpa era toda minha.

     Eu não deveria ter deixado YoonGi sozinho.

     Mônica estava com uma faca apontada para o pescoço dele. O mesmo se encontrava à sua frente, com seu pescoço também envolto no braço dela. Assim que Mônica me viu, abriu um sorriso maléfico, e aproximou mais a arma do pescoço do coreano.

     O meu cara.

     O cara por quem eu com certeza, tinha sentimentos.

     Vários carros da polícia estavam posicionados à frente do meu apartamento, e um policial falava em um alto-falante coisas motivacionais, de que ela não precisava fazer isso, que era para ela abaixar a arma e que ninguém se machucaria... Mas se aquilo foi para fazer com que Mônica pensasse duas vezes antes de fazer algo não devia, não funcionou. Prendi a respiração quando YoonGi me viu, ele estava com um olhar aterrorizado, ele estava com medo.

     E eu não podia fazer nada para ajudar.

     – Solte ele! – gritei. Scott, de repente ao meu lado, segurou meu pulso. Mônica riu.

     – Você acha que pode ficar com os dois só para você, sua idiota? – ela indagou. – Se vai ficar com um, então o outro tem que sair do caminho, não é?

     – Se você machucar YoonGi, eu juro que eu vou... – comecei a falar, mas ela me interrompeu.

     – Ah, então o nome dele é YoonGi? – ela sorriu, diabólica. – Eu falava "Iôni". Que nome feio esse seu, hein japonês?

     – Sua vagab... – contive minhas palavras. Com aquilo tudo acontecendo, eu não conseguia nem chorar. – Eu acho bom você largar ele.

     – Se não, o quê? – ela ousou perguntar. – Vai me matar? Mata! Eu já estou morta mesmo. Nada nessa minha vida deu certo, enquanto a sua... – ela riu – Enquanto a sua vida era ótima. Você sempre teve tudo o que quis, eu não. Você era a amiga de todo mundo, e eu era a excluída. Mas eu estou me vingando, estou me vingando porque chegou a minha hora de subir nesse mundo e você, ir para baixo. Você sempre teve o que queria, suas promoções, seu apartamento, seu carro, seus namorados, enquanto eu era a escória.

     – Escute – pedi. Não sabia ao certo o que deveria falar, mas eu precisava manter a calma.– A culpa não é minha se a sua vida era uma droga. Minha vida, ao contrário do que você pensa, nunca foi perfeita. Eu nunca tive o que eu quis. Eu subi na vida com muito esforço, e se você acha que vai fazer o mesmo tirando a vida de alguém, está muito longe de estar certa.

     Um silêncio longo desceu até nós naquele momento. Mônica, antes sorrindo maldosamemte, agora estava com a boca numa fina linha reta. Ela parecia a ponto de chorar, desabar, cair no chão e chorar...

     – Eu odeio você, Emma – ela disse. Prendi a respiração. – Odeio você com todas as minhas forças. Quando você viajou para a Coreia, eu finalmente senti que estava aliviada. Um dia eu fui na mesma boate em que o Scott estava. Ele estava bêbado, mal via meu rosto, e eu me aproximei dele porque desde que eu o vi, eu sabia que estava apaixonada – Mônica continuou, com um sorriso perverso. – Tentei beijá-lo, mas sabe o que ele me disse? "Emma, você está tão linda".

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