Capítulo V - Sete dias sem Dylan.

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[*Outro recadinhoo hahaha, e último, acredito eu. Antes que vocês pensem algo do tipo "nossa o relacionamento deles está indo rápido e blá blá blá", lembrem-se de que eles já estavam juntos à quatro meses, e que "Untrue" é só uma fase do relacionamento que eles estão passando."

        Primeiro dia.

        Thomas acordou por volta das onze e meia da manhã e encontrou Isabella ainda dormindo ao seu lado. Por mais que soasse errado, agradeceu mentalmente por não ter que manter nenhum tipo de conversa matinal com a namorada, porque sinceramente, durante toda a sua vida, entre namoros e encontros casuais, ele não conhecera alguém que falava tanto ao acordar como ela.

        Foi impossível para ele não compará-la com Dylan, porque Dylan era totalmente o oposto de Isabella, ele era manhoso e o máximo que saia de seus lábios pela manhã era algum xingamento dirigido a Thomas por acordá-lo, além de algumas risadas que eram seguradas ao máximo para que o mais velho não desconfiasse de que ele não ficava de fato bravo ao ser acordado. Sangster sentiu o peito doer só de imaginar o homem que amava acordando sozinho por sua culpa. Há um dia ele estaria acordando junto a Dylan, ele estaria dizendo para o mais novo como ele ficava bonito ao acordar, depois Thomas o encheria de beijos por todo o rosto e o levaria a algum lugar qualquer da cidade para tomar café da manhã.

        O homem desistiu de lamentar-se quando ouviu o celular vibrar sobre o criado-mudo. Thomas saiu lentamente da cama evitando ao máximo acordar a namorada, ainda não se sentia no clima de conversar com ela, ultimamente, tudo o que ele menos queria era ser forçado a trocar mais do que algumas palavras com Isabella. Apenas alguns segundos foram necessários para que ele pegasse o celular sobre o móvel e caminhasse lentamente até as portas de vidro que davam acesso a sacada do hotel. Thomas abriu as portas lentamente e ao esgueirar-se para fora do quarto, fechou-as novamente antes de finalmente destravar o celular e atende-lo.

        - Alô – atendeu sem ao menos ver quem era.

        - Meus dedos estão quase atrofiados de manter-se na mesma posição em quanto esperavam a madame atender o celular – Thomas ouviu o melhor amigo resmungar do outro lado da linha.

        - Um ótimo dia para você também querido – ele disse irônico.

        - Eu estava tendo um ótimo dia até ouvir sua voz – retrucou Will.

        - Porque me ligou mesmo? – Thomas pediu, forçando uma voz de tédio para o amigo.

        - Porque certamente você ainda está no seu quarto coçando o saco enquanto Dylan está dentro de um carro indo para o seu almoço.

        Thomas desligou o celular sem se despedir e apressou-se em voltar para o quarto, desta vez sem importar-se se faria barulho ou não, porque ele podia não estar coçando o saco como o amigo dissera, mas com toda certeza estava atrasado.

        Segundo dia.

        - Ele disse não – Thomas declarou assim que o amigo atendeu ao telefone sem dar chance do outro nem ao menos dizer um olá.

        - Talvez você queira me contar a história toda? – Will pediu – Para que eu possa entender o que você fala.

        - Dylan – o homem grunhiu, como se o amigo tivesse a obrigação de saber sobre o que ele falava – Ontem, quando eu fui ao almoço e pedi que ele desistisse dessa bobagem sobre dar um tempo, ele disse não. Eu deveria ter ouvido o seu conselho sobre as rosas.

Untrue //DylmasOù les histoires vivent. Découvrez maintenant