Disse um sábio:
Livre arbítrio é plantar o que bem quisermos.
Justiça é colher exatamente o que se plantou.
Velkan Kobak é um homem que sabe exatamente o que quer para sua vida. Dedicou metade dela em prol de uma meta que chamou...
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Dieglê ficou perplexa com a atitude grosseira de seu anfitrião. Navarro aproximou-se dela logo que esteve convicto de que Velkan se afastara.
_Mademoiselle, não se atordoe. Lembre-se do que lhe falei. Mestre Kobak tem esse jeito, mas... -Ela o olhou na alma e se recompondo respondeu:
_Tudo bem Navarro. Só que por mais que tenha me preparado, admito, não supus que seria algo desse nível. - erguendo a cabeça em outra direção como se tivesse muito confusa e perdida.
_A senhorita quer tomar um chá? Sei fazer um de camomila que todos apreciam, seria uma honra se aceitasse degustá-lo. - a moça sorriu para o mordomo vendo seu empenho em contornar aquela situação tão inóspita e desagradável e como forma de agradecimento resolveu aceitar o convite para provar o tal chá.
Navarro a levou para a cozinha de sua ala. E enquanto preparava a bebida, Dieglê olhou por todos os lados desconfiada, questionando-o:
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_Não há perigo que ele venha aqui?
_Mestre Kobak?- replicou. - Ele nunca vem a essa cozinha. Usa a da outra ala.
_Da ala oeste. - concluiu Dieglê.
_Perfeitamente senhorita. - admitiu já servindo o chá que era gelado e tinha um toque refrescante. Assim que provou a jovem logo aprovou:
