Disse um sábio:
Livre arbítrio é plantar o que bem quisermos.
Justiça é colher exatamente o que se plantou.
Velkan Kobak é um homem que sabe exatamente o que quer para sua vida. Dedicou metade dela em prol de uma meta que chamou...
Estou radiante com este Sol que veio iluminando com tudo nossos corações literários! Muito obrigada pelo carinho, pelo voto, pelo comentário! Vocês são demais!
E Bem-vindo a quem está se juntando a nós agora!
Sois bem vindo em meu mundo!
Vamos para o Terceiro Capítulo de Quando O Segundo Sol Chegar?
Nenhuma parte dessa publicação poderá ser reproduzida, seja por meio eletrônico, mecânico, fotocópia ou qualquer tipo sem prévia autorização por escrito da autora. Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, lugares e acontecimentos é mera coincidência.
A noite caiu quando Dieglê ouviu vozes dentro da casa. Pareciam masculinas e uma feminina. Encostou seu ouvido junto à porta na tentativa de escutar algo. Naquela altura, diante dos últimos acontecimentos havia jurado para si que só sairia de seu quarto quando fosse solicitada por Velkan ou Navarro. Não queria arriscar.
Embora odiasse o comportamento grosseiro e rude de Kobak, ele era a sua única chance de limpar seu nome com as dívidas imensas que seu antigo advogado Edgar causara lapidando sua herança e deixando rastros de débitos em seu nome. Mas seu coração ainda apertava-se mais e mais quando pensava em perder o violino.
Ela era uma menina de vinte e um anos de idade, rica, bem educada, musicista, porém no fundo alguém muito solitário. A ilha dus Solis lhe trouxe algum vigor. Apreciou a pessoa de Navarro, e a beleza do lugar a fez crer que suportar aquele comportamento tão truculento de Kobak por um ano somente, talvez não fosse tão complexo assim, tudo que deveria fazer era ignora-lo o máximo possível e seguir suas tão protegidas regras de convivência.
Seriam 365 dias que exigiram muito do seu emocional, mas por outro lado, garantia deitar-se em seu travesseiro em paz novamente, sem receber cartas e telefonemas dos credores que Edgar deixou no lugar de seu patrimônio. E outra vez lembrando-se de seus pais decidiu aceitar o contrato de casamento de Velkan Kobak.
Assim que ligou a lareira, pois jazia frio naquela noite e deitou-se na companhia de seu livro no sofá e uma manta sobre as pernas ouviu alguém bater a porta.
_Pode entrar.- respondeu, contorcendo um pouco o pescoço para trás para ver de quem se tratava.
_Com licença Dieglê.- _ Navarro entrou com o riso gentil e caminhou até ela.- Vejo que mademoiselle encontrou boa companhia. Referindo-se ao livro que lia.
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