Disse um sábio:
Livre arbítrio é plantar o que bem quisermos.
Justiça é colher exatamente o que se plantou.
Velkan Kobak é um homem que sabe exatamente o que quer para sua vida. Dedicou metade dela em prol de uma meta que chamou...
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Os dias iam passando na Ilha dus Solis. Dieglê passou a ver Kobak muito poucas vezes. Desde o teatro ele passou a evita-la ao máximo que podia. No entanto, aproximava a data da primeira visita. A jovem pediu a Navarro que marcasse hora e data para falar com o esposo conforme as designações do contrato. Era uma tarde de sexta-feira quando Dieglê cruzou a ala leste rumo a sala de música de Kobak. Terminara uma melodia quando Navarro adentrou dizendo:
_Mestre Kobak, a senhora Kobak está aqui conforme o combinado.
Ele bateu forte com as mãos sobre o teclado do piano e em seguida o fechou num golpe rápido e brusco que assustou um pouco a jovem que não aguardava gesto tão intempestivo.
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_Muito bem senhora Kobak. Qual é o assunto tão importante em seu mundo cor de rosa que precisa ser discutido no meu mundo preto e branco?- jogando as mãos entre as pernas e levantando um pouco o queixo na espera da resposta.
_Bem... - a jovem revolveu as mãos e mordiscou os lábios. Eu... - e a interrompeu.
_Navarro, deixe-nos a sós. - o que fez o mordomo encafifar a ordem, porém não de cumpri-la.
_Pois não mestre Kobak. - passando pela moça dando uma piscadela de que tudo ficaria bem.
_Não tenho o dia todo senhora Kobak. - erguendo-se e caminhando em direção a ela. Dieglê não estava gostando do que sentia dentro de si em ver Velkan. As pernas bambearam,as mãos ficaram frias e suavam. A respiração acelerou-se de tal modo que ofuscava suas palavras tão ensaiadas.
