Tempestade

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Eu sou aquela tempestade

Que vem depois do pôr-do-sol

Eu sou aquela ponte quebrada

Que você não atravessa


Eu sou aquele que você não precisa

Mas que sempre estará lá para te você

Aqueles braços gélidos sem vida

Que transformaram o meu coração em um copo vazio


Será que um dia tereis um motivo?

O chão está manchado como sempre

O vinho estragou

Acho que eu também.

- B.

Beijada pela Morte | livro umOnde as histórias ganham vida. Descobre agora