Capítulo 19 - Xeque

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CHEGAMOS! 

Voltamos bem mais rápido do que imaginaram, não é mesmo? Já superaram o capitulo anterior? Estão preparados para tudo que está por vir? Espero que sim. Senão, preparem seus calmantes, o jogo agora vai ficar bem mais pesado. Esse com certeza é um dos meus capítulos favoritos, e vocês vão saber exatamente o porque. - Evelin.

Agora vamos lá...

Para esse capitulo eu quero que usem duas musicas. A primeira será Gansta - Kehlani, a segunda é Psycho - Muse. Por favor, escutem quando for indicado, é de total importância para dar o clima ao capitulo. 

Link da playlist: https://open.spotify.com/user/evelinsilva17/playlist/1qQbAwuw4mxVbeBYSTkvv8

ATENÇÃO: Não nos responsabilizamos por qualquer tipo de surto, danos ao psicológico de nossos leitores e etc.

Agora sem mais papos, aproveitem o tombo, ou melhor, o capitulo.



O lugar era grande, mal iluminado, e totalmente afastado da cidade. Foi uma perfeita escolha para executar meu plano. Nada poderia dar errado naquele momento, e nem nos acontecimentos futuros. Tudo foi minuciosamente pensado, trabalhado, e executado, para que nada pudesse atrapalhar aquela jogada. Afinal, aquilo não era um mero jogo de sorte, mas sim, de estratégia. Só os melhores e mais fortes jogadores sobreviviam na selva desigual daquele tabuleiro chamado vida real. E eu mostraria que minha entrada naquela partida só havia um único objetivo: ganhar.

"Os coloquem naquela sala!"

[Inicie a musica – Gangsta – Kehlani]

Ouvi a voz grossa e masculina gritar ao fundo, ecoando pelo espaço extenso do galpão abandonado. Eu caminhei lentamente para dentro de uma das salas, bem melhor arrumada do que a que as vitimas de minha pequena brincadeirinha ficariam. Ouvi os passos pesados no piso frio logo atrás de mim, cuidando para me servir. Caminhei até o centro do enorme cômodo, onde havia uma mesa com três poltronas ao redor, e um pequeno sofá de couro preto; do lado esquerdo da sala uma pequena bancada com uma cafeteira elétrica e garrafas de bebidas alcoólica. Creio que deva ter sido o melhor que conseguiram fazer para me trazer o mínimo de conforto durante aqueles momentos ali.

- Me desamarre. – ordenei de forma séria.

O homem agora com o rosto livre do pano preto que o cobria, assentiu rapidamente, aproximando-se de mim em alguns segundos, para finalmente desatar o nó na corda que rodeava meus pulsos. Aquela merda estava me deixando com marcas vermelhas na pele.

- Rainha. – murmurou o outro, quase em tom de respeito, ao se aproximar com uma pequena maleta prateada.

Esfreguei meus dedos sobre as marcas vermelhas em meus pulsos, e só então virei em sua direção. Encarei um dos capangas com um olhar superior, até erguer minhas mãos até as travas da maleta prateada estendida sobre suas mãos. Movi os polegares sutilmente para destravar a maleta que se abriu, dando-me uma vista perfeita de meu brinquedinho favorito. Um sorriso nasceu em meus lábios ao encarar a pistola dourada de calibre 45 que reluzia no interior daquela maleta.

- Ah, que saudade de você querida.

Levei uma das mãos até o objeto pesado e valioso. Meu brinquedinho era totalmente banhado a ouro, tendo apenas alguns detalhes de cor preto no cabo, onde continha as iniciais de meu nome cravadas em ouro dourado. O homem me encarou com um olhar receoso antes de fechar a maleta e se afastar. Segurei a pistola com firmeza com uma das mãos, e com a outra deslizei a ponta de meus dedos pelos detalhes da arma. Eu me sentia tão mais poderosa com ela em mãos, como se eu ganhasse super poderes. Como se nada e nem ninguém pudesse me afetar.

Xeque-MateWhere stories live. Discover now