Capítulo 28 - Novos elos.

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Heeeeey, meus amores!

Como estão essa noite? Bem? Eu estou bem, e animada com a surpresinha que a Juliana fez pra vocês hoje. Quero agradecer a ela, que há muito tempo vem dando vida as imagens de Xeque-Mate e das minhas outras fanfics. Sempre fazendo um trabalho maravilhoso com todas as manips, e agora com esse trailer sensacional! Sério, eu acho que assisto ele todos os dias desde que ela me mostrou, espero que gostem tanto quanto eu, desse trabalho incrível da Ju! Quero dedicar o capitulo de hoje a ela, que merece demais. Amo você, Ju! 

Agora sem mais papos, vamos ao que interessa...

Lauren Jauregui's point of view.

Permaneci deitada sobre o estofado macio de meu sofá, enquanto meus pensamentos trabalhavam freneticamente a respeito de tudo que estava acontecendo. Sentia-me verdadeiramente cansada, de todas as formas possíveis, no entanto, aquele não era o momento certo para descansar ou desistir, pelo contrario, eu teria que empregar todas minhas energias se eu quisesse sair daquele furacão. Pousei meu olhar sobre o distintivo localizado sobre a mesa de madeira no centro da sala, observando cada letra que compunha o objeto. Em anos de carreira, no qual me mantive engajada, dando o melhor de mim, aquele era o pior o momento. Eu não havia escolhido aquela profissão por ser a mais rentável, ou a mais prestigiada. Por trás daquela escolha de vida, existia um sentimento, um propósito. Minha família carregava uma linhagem profissional moldada sobre os órgãos de policia, sendo eles em seus mais diferenciados cargos, mas a maioria lutava por um propósito: Justiça.

Desde muito nova, observar todas aquelas pessoas, tomadas pela coragem de sair de suas casas para servir ao seu país, com objetivo de proteger seu próximo, enchia-me de esperança e coragem. Eu sabia que nem todos eram honestos, ou completamente certos, mas sabia que existiam as pessoas boas, e foi nelas que me espelhei durante tantos anos, e seria por elas que eu lutaria. Quando se é policial, o senso de justiça fala mais alto, deixando fora a parte o caminho da compaixão. Por vezes, muitos se esquecem que por trás daquele presente problema, há muitos outros que o levaram até ali. Ninguém nasceu ruim, o mundo os fez assim.

- Está tão pensativa. – a mulher murmurou ao se aproximar.

Keana sentou-se sobre a mesinha da sala, bem ao lado de onde eu estava deitada. Entre suas mãos havia uma caneca de porcelana, do qual emanava um forte aroma de chá, acompanhado da fumaça que se desenhava no ar. Ela ainda parecia um pouco acanhada devido ao nosso ultimo contato, mas faria o possível para que ela se sentisse tranquila outra vez.

- Só aconteceram muitas coisas ultimamente.

- Escute, Lauren... – encarei o olhar preocupado da mulher, que tão logo deixou que um suspiro escapasse por seus lábios. – você me perdoa? Eu não quis passar por cima de você. Nós sabemos como essas coisas acontecem, o caso iria para mão de outra pessoa de qualquer maneira. É difícil manter, mesmo depois de recorrer.

Ergui meu corpo do sofá, sentando-me bem a sua frente, de modo que nossos joelhos ficassem um na frente do outro.

- Keana, esqueça isso, certo? Eu fui idiota quando a tratei mal. – segurei em suas mãos, deixando que meu polegar deslizasse suavemente sobre a pele macia daquela região. - Fico feliz que tenha ficado com esse caso, e quero muito que tenha êxito na resolução.

- Mesmo?

- Claro! Sei o quão difícil é ascender a um cargo na policia, e se você tem a oportunidade, corra atrás.

- Você está sendo maravilhosa. – sussurrou com um sorriso.

- E como prova disso, vou te entregar todo meu material. Tudo que recolhi desde o começo. Não precisa se guiar nele, mas por tirar suas conclusões a respeito.

Xeque-MateWhere stories live. Discover now