Capítulo 35 - Duas rainhas.

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Veja só quem está de volta!

Dessa vez ficamos muito tempo longe, eu sei. Mas tive motivos, e um deles foi ter ficado sem computador por mais de um mês! Mas enfim, sem muitas explicações, estou de volta. 

E tenho que admitir que estava morrendo de saudade de vocês. Tive certa dificuldade pra escrever esse capitulo, por conta do tempo que fiquei sem atualizar, o que me causou certo bloqueio. Por isso, esse capitulo está mais suave, para gente voltar para nossa rotina bem estilo Xeque-Mate. Vamos interagir bastante, para que no próximo, as coisas esquentem mais rs

Estamos muito perto do fim, então, vamos aproveitar bastante cada momento daqui pra frente. 

Esse capitulo conta como os últimos esclarecimentos com flashback, apesar de que vamos ter um pouquinho no próximo. 

Indico algumas musicas para esse capitulo: A primeira é Ride- SoMo, ou IDFC - Blackbear, ou We can make love - SoMo (sim, outra vez) Escutem nessa primeira parte, vou indicar. A outra é Fairly Local - Twenty One Pilots, que será necessaria no final. 

Sem mais papos, aproveitem, meus anjos. 

Lauren Jauregui's point of view.

(Inicie uma das três musicas indicadas)

- Eu estou me entregando a você agora, delegada. Estou lhe dando todas as provas necessárias para me colocar atrás das grades pelo resto de minha vida. Mas antes que o faça, quero que saiba. Eu nunca; nunca quis engana-la. Nunca quis magoa-la. – Disse em um suspiro.

- No início você foi sim um maldito escape carnal, para minha sede por me sentir superior. Mas eu me deixei levar por esses malditos olhos verdes, por suas investidas...

Meu peito subia e descia em uma respiração cada vez mais pesada. Eu sentia minha pele aquecer diante do seu olhar, de suas confissões sobre mim. Em um ato impensado, ergui uma das mãos até seu pescoço, tocando sua pele.

- Por seu toque... – ela sussurrou, seguido por um suspiro surpreso. - E me perdi. Eu me perdi em quem me tornei, por você. Me perdi no que me fez sentir. – Ela desviou nossos olhares, e recuou um passo, mas eu a segurei.

- O que sente, Camila? – Perguntei, ofegante.

Seus olhos que até então encaravam o nada, voltaram aos meus, balançando-me o interior com vigor.

- Eu sinto que sou perdidamente apaixonada por você, agente Jauregui.

Havia uma batalha no interior de minha cabeça. Meus sentimentos confrontavam violentamente os meus ideais. Me render diante aqueles sentimentos, seria abrir mão de um código de ética profissional por qual lutei por longos anos, mas ir contra o que sentia, seria me enganar, e perder o que eu realmente precisava para ser feliz. Camila Collins poderia ser a mulher menos indicada para se relacionar, mas foi por ela que me apaixonei. Eu precisava dela, mais do que de minha carreira como policial. Eu precisava mostrar para ela que ainda existia a possibilidade de uma vida feliz. E que eu daria isso para ela outra vez.

Fechei os olhos por alguns segundos, sentindo meu corpo inteiro estremecer.

- Faça o que tem que fazer. Eu realmente não aguento mais... – ela sussurrou fraca. – Eu preciso disso.

Eu sabia que Camila esperava uma reação negativa, eu sentia isso.

- Eu preciso acabar com isso. – Sua voz soou embargada outra vez.

Eu respirei fundo, e puxei seu corpo com força para junto do meu. Camila suspirou em surpresa, quando meus lábios foram de encontro aos seus. Foi como um toque sutil de fogo em um montante de pólvora. A latina quase gemeu em alivio, quando nossas línguas entraram em contato em uma sintonia perfeita. Eu me via perdida, sem escapatória. Eu não poderia ir contra aquilo, não contra o que sentia. Eu a amava, e me via no dever de resgata-la de uma vida desgraçada como a que tinha.

Xeque-MateOnde as histórias ganham vida. Descobre agora