16 - "Crazy night, part 2"

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Key West, Flórida - 11:30 PM (1 hora e 30 minutos antes)

"Então nós estamos seguindo a Jackie para descobrir o que ela vai fazer e evitar que vire uma criminosa procurada internacionalmente?" perguntou Jake recaptulando tudo que eu havia dito, menos a última parte, aquilo de criminosa foi o Dylan que disse.

"Parece empolgante." murmurou James.

"Vira na próxima direita." instruí para Dylan, ele estava dirigindo.

"Por que vocês só não ligaram e perguntaram onde ela estava indo?" perguntou Ethan.

"A Sophia perguntou, mas ela mentiu. O que é mais uma prova que ela está prestes a se tornar uma criminosa procurada internacionalmente." respondeu Dylan.

"Faz sentido." concordou Ethan.

"Esqueção essa baboseira de criminosa, nós só vamos ajudar porquê ela pode estar em perigo, vai saber." expliquei.

"Então não tem nada a ver com estarmos completamente curiosos para saber o que ela vai fazer?" perguntou Jake.

"Talvez tenha um pouco disso também, mas não importa!" respondeu Dylan.

"Onde estamos indo?" perguntou James.

"Não faço ideia, só estou seguindo a direção que ela aparece no mapa." respondi. "Ela parou!" disse, vendo seu bitmoji parando de se movimentar.

"Onde?" perguntou Dylan.

"Continua andando, e vai depressa!" eu disse.

Após um tempo andando, finalmente paramos.

"Onde ela está?" perguntou Ethan, tentando enxergar pela janela do carro.

"Em uma... farmacia 24 horas?" respondeu Dylan, confuso.

"Sua criminosa internacional pode apenas ter ficado doente e resolveu comprar um remédio, gênio." disse James.

Após alguns segundos, Jackie saiu da farmacia, o que fez com que todos nós nos abaixássemos rapidamente no carro, tentando nos esconder. Ela parecia... assustada. Eu conseguia ver algo como medo em seus olhos. 

Quando a morena entrou no carro escuro novamente e ele deu partida, nós voltamos ao normal.

"Então, agora que o mistério foi resolvido, nós vamos para casa?" perguntou Ethan.

"Não." respondi, todos me olharam "Tem alguma coisa errada, e tem a ver com o que ela comprou na farmácia."

"E como nós vamos descobrir o que era? Você vai se passar por ela e pedir mais um de seja lá o que ela comprou?" perguntou Dylan.

"Algo parecido com isso." respondi, pensando em um plano "Esperem aqui, eu já volto." e saí do carro.

Andei até a farmacia e me dirigi até o caixa, onde tinha uma moça de uns 30 anos, cabelos castanhos e aparentemente simpática usando o uniforme branco do estabelecimento.

"Com licença, oi." disse com um sorriso, chamando a atenção da moça.

"Em que posso ajudar?" ela perguntou com um sorriso.

"Eu estou precisando comprar uma coisa, mas me esqueci completamente do nome." respondi e soltei uma leve risada no final.

"Você se lembra de como era a embalagem? Posso olhar para você." ela respondeu.

"Não exatamente, mas uma garota que acabou de sair daqui comprou exatamente o que eu precisava, vi na mão dela aqui na saída. Ela tinha cabelo longo e castanho, olhos castanhos, magra, não muito alta." expliquei, então a feição da atendente mudou compleamente, ela parecia preocupada.

"Oh querida..." a morena disse com um tom triste "Quantos anos você tem?" perguntou.

"Dezessete." respondi.

"Você tem namorado?" perguntou.

"Não." respondi, confusa.

"Vou pegar para você." respondeu, tentando parecer amigável. Eu estava muito confusa com tudo isso.

Quando a mulher saiu para o meio da farmácia, recebi uma mensagem de Dylan perguntando se eu iria demorar. Respondi que não rapidamente e então ela voltou, abri um sorriso forçado e guardei o celular rapidamente.

"Aqui está." me entregou uma sacola azul, o que me impedia de ver o que havia dentro, apenas pude sentir uma embalagem retangular.

"Obrigada. Quanto deu?" perguntei, prestes a pegar o dinheiro em meu bolso.

"Não precisa pagar, eu cuido disso." ela respondeu "Aqui" esticou um panfleto "é para um grupo de apoio, pode ser útil." peguei o papel e não li sobre o que se tratava, eu estava com medo de descobrir.

"Obrigada, tenha uma boa noite." agradeci, prestes a sair da farmácia.

"Você também, e boa sorte!" ela respondeu com um sorriso triste.

Sai do estabelecimento com pressa, eu não fazia a menor ideia de que merda havia acontecido lá dentro e estava morrendo de medo de o que quer que seja a situação que Jackie havia se metido.

Entrei no carro e fechei a porta, tendo todos os olhares atraídos para mim.

"E aí? Conseguiu?" perguntou Dylan.

"Sim." respondi.

"O que é?" perguntou Jake.

"Eu não sei, ainda não tirei da sacola." respondi.

"Mas e a notinha?" perguntou Dylan novamente.

"A moça não me deixou pagar, foi tudo muito estranho lá dentro. Ela me entregou um panfleto de um grupo de apoio, mas fiquei com medo de ver sobre o que se tratava." 

"Oh não... será que a Jackie está se metendo com drogas?" disse James.

"Ela não faria isso." eu respondi, estava torcendo para ser verdade.

"Me da isso!" disse James, pegando o panfleto de minhas mãos com velocidade. "Ah não... não, não, não, não, não." exclamou repetidas vezes enquanto lia o que estava escrito no papel.

Levei as mãos até a sacola e retirei a embalagem rapidamente de lá, me arrependendo logo em seguida.

"O que é?" Dylan perguntou para James.

Senti meus olhos se arregalarem e meus batimentos irem à uma velocidade acima do que deveriam.

"A Jackie não está usando drogas..." James começou a dizer com uma voz tremula "ela está..."

"Grávida!" terminei, levantando a embalagem do teste de gravidez para que todos vissem.

"Merda..."

*

desculpem o capítulo pequeno.

parte 3 ainda essa semana.

obrigada pelos 17k, amo vocês.

votem e comentem o que estão achando.

-xoxo, cu(te)

A Nova Babá - Dylan O'brien & Sabrina CarpenterWhere stories live. Discover now