Simplesmente Aconteceu - A história de Alice e Alessandro.
Sinopse dentro do livro!
- Será postado até o final e ficará completo. Não tem data de retirada, somente se algo grave ocorrer.
- Capa improvisada, no decorrer do livro poderá ser troc...
Passando para avisar que fiquei de AVS (Recuperação) na Faculdade, e somente vou voltar para o Wattpad na quinta-feira (15/12/16), sendo assim peço desculpas desde já e peço que entendam o meu lado! Escrevi este capitulo no sufoco somente para não deixar ninguém com raiva de minha pessoa, então espero que gostem do capitulo!
Gostando do capitulo de seu voto e se puder comentário, muito obrigada ❤
Ótima leitura, A.B
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Alice Monteiro
Dou dois passos para trás assim que escuto tudo na entrada da cozinha. Sinto lagrimas descendo sem controle algum por minhas bochechas e a tontura me dominar, mas não posso ser fraca agora, preciso ser forte e confrontar de uma vez tudo o que está me perseguindo.
Alessandro disse em alto e bom som que o carro onde ele estava foi metralhado, e que felizmente nem ele, nem Roger e muito menos o motorista se machucaram, mas se tivessem se machucado? O suspeito maior nisso tudo é o meu próprio marido. É no homem que eu confiei, que eu amei e que juntos decidimos se casar na praia onde era o meu maior sonho me casar. É o homem que troquei meus votos e juntos sorrimos um para o outro assim que o Padre disse marido e mulher. É o homem que eu convivi durante três anos, que compartilhamos de tantas coisas, e no ultimo ano de casamento percebi que as coisas não estavam indo bem, que algo estava errado, que Bruno estava estranho, e não podia adivinhar que essa estranheza vinha de puladas de cerca. Há quantos anos existem essas puladas de cerca? Infelizmente nunca vou saber.
E agora a suspeita maior é de que meu então marido, pois ainda não me separei de Bruno na lei, pode ser o real culpado pela Josefa está no Hospital. Dou ainda mais passos para trás e saio pela porta da frente da mansão, descendo os degraus rapidamente. José me olha e vejo que algo está errado com o carro e meu coração se aperta assim que vejo o para-brisa traseiro do carro todo quebrado e marcas de tiro no porta-malas. Olho para José e vejo que não posso deixar as coisas continuarem, tenho que acabar com isso de uma vez, e se para as coisas voltarem ao normal eu tiver que morrer, é o que vou deixar acontecer. Passo por José e sigo rapidamente para o meu carro que esta estacionado no jardim.
- Sra. Monteiro, o Sra. Vieira deu ordens de que a Sra. não pode sair!
- Seu patrão não manda em mim, José, e sei o que faço.
Ligo o carro e vejo José correndo em direção à mansão, e tenho que sair daqui antes que meus planos vão por água a baixo. Acelero e antes de chegar aos portões de ferro, os portões se abrem para mim e consigo sair da mansão entrando em disparada na rua. A mansão fica numa espécie de serra, pois é bem parecido por causa das ruas e a vegetação ao redor, diminuo a velocidade do carro já que a rua que estou descendo é estilo caracol, e um acidente seria fatal. Assim que termino de descer a rua íngreme, logo chego à avenida e acelero o carro o quanto posso.
