Capítulo 131

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C4 narrando:
Os moleque tavam tudo enchendo a cara, o Conrado então...não largava a garrafa de Skol por nada e eu morria de rir dele.
Xxx: A MAJU TÁ ENTRANDO EM TRABALHO DE PARTO! (gritaram e eu me engasguei com a cerveja)
Olhei pro lado e encarei a pessoa assustado.

...Edu!

C4: QUE?
Edu: Ou você leva tua mulher pro hospital agora, ou a princesinha do Alemão vai nascer no teu quarto! (ele falou e eu larguei a garrafa)
Subi as escadas correndo, passei pelo o corredor e parei na porta do meu quarto.
A Maju tava sentada na cama, alisando a barriga enquanto chorava baixinho, entrei no quarto e agaichei do lado dela.
Ela virou o rosto pra mim e me encarou com um semblante assustado, alisei o rosto dela e ela sorriu.
Maju: Nossa filha vai nascer amor!
Maju: E eu tô com medo... (falou baixinho e duas lágrimas escorreram pelo o rosto dela)
C4: Ei! Não precisa ficar com medo morena, você vai dar à luz pra nossa pequena e vai dar tudo certo! (beijei a barriga dela)
Maju: Aaaaah... (se contorceu)
Levantei e peguei ela no colo, ela passou o braço direito ao redor do meu pescoço e segurou.

[...]

Eu pisava no pedal do acelerador com força sem ligar pra nada, meu carro deslizava pelo o asfalto da estrada enquanto a Maju se contorcia de dor do meu lado.
Os moleque tavam nos carros de trás com as meninas que esperniaram pra vim também.
Fiz a curva fechada e entrei na rua do hospital, entrei no estacionamento e estacionei na primeira vaga que eu vi.
Tirei o cinto de segurança da Maju e quando eu fui sair do carro meu celular começou a tocar.
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                 Início de Ligação
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C4]: Fala!

Cadu]: Olha pra porta do hospital! (ele falo e eu olhei pra trás)

...Polícia Militar!

C4]: Puta que pariu!

Cadu]: Tô indo buscar a Maju!
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Maju: Que foi? (segurou na minha mão e eu encarei ela)
C4: Tem PM na entrada do hospital morena!
Maju: Você não vai poder entrar, né? (pergunto e as lágrimas escorreram de novo)
Balancei a cabeça negativamente e me aproximei dela, alisei o rosto dela e nós encaramos por um tempo.
Ela colocou as duas mãos encima dos meus ombros e eu puxei ela pra um beijo.
C4: Eu te amo, tá? Sempre te amei! Eu não vou poder entrar com você agora, mais eu vou fazer de tudo pra te ver toda suada com a nossa pequena no colo! (falei encarando aqueles olhos escuros)
Maju: Eu te amo meu bandido! Amo muito! Prometo dar o meu máximo pra nossa princesinha nascer bem! (falou chorando)
Sorri e beijei cada lágrima que escorria pelo o rosto dela, escutamos um barulho e eu olhei pro lado.

...Cadu e Conrado!

Abri a porta do carro e sai, dei a volta no carro e abri a porta da Maju.
Ela segurou na minha mão e desceu do carro com cuidado, fechei a porta e encarei minha mulher.
C4: Eu te amo!
Maju: Também te amo amor!
(me abraçou)
Foi quando eu senti um chute e escutei ela gemer de dor.
Conrado: Vamo patricinha! Tá na hora de trazer minha sobrinha ao mundo! (sorriu e ela concordou)
O Conrado abraçou ela de lado e saiu puxando ela com cuidado.
Cadu: Toma cuidado irmão! Os verme tão ali na frente e qualquer vacilo teu, afeta tua família! (ele falo sério)
Eu encarei a porta do hospital e concordei com a cabeça.
Cadu: Eu tenho que ir! Daqui à pouco eu volto pra te chamar!
C4: Vê se não demora em caralho!?
Cadu: kkk vou tentar! (bateu nas minhas costas e saiu)
Fiquei olhando ele passar pelos os policiais e depois entrei no carro.

Nosso AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora