Capítulo 186

2.8K 154 0
                                    

Maju narrando:
Meu Deus. A casa era incrível. Sério.

Depois que eu transei com o C4, os meninos logo mandaram rádio pra ele e ele precisou ir pra boca.

Afinal tá de volta e precisa retomar o morro com força total.

A minha princesinha estava dormindo desde da hora que o pai colocou ela no berço novo,
fui no quarto dela e dei uma olhada pra ver se estava tudo bem, aproveitei e já peguei a babá eletrônica.

Sai do quarto da Lice e fui pro quarto do Teteu, assim que eu entrei já dei logo de cara com ele todo esparramado no chão.

Todo mundo acordou muito cedo, ele devia tá cansado e acabou dormindo enquanto brincava.

Fui me aproximando com cuidado pra não fazer nenhum barulho e ajeitei ele na cama.

Xxx: Maju!? (escutei uma voz conhecida me chamando no andar de baixo)

Sai do quarto em passos rápidos e desci as escadas.

Maju: MARI! (corri e abracei ela)

Mari: Ô meu amor! Como você tá linda!
(retribuiu o abraço)

Maju: Que saudade Mari!

Mari: Também tava com saudade boneca! (falou me encarando)

Abri um sorriso e segurei na sua mão, puxando ela pro andar de cima.

Abri a porta do quarto da Lice e dei espaço pra ela entrar, ela deu um sorriso e se aproximou do berço.

Mari: Meu Deus... (colocou a mão na boca)

Mari: Ela é muito linda!
(falou impressionada e eu sorri enquanto concordava com a cabeça)

[...]

Mari: Vou fazer tapioca, tem problema?
(me olhou enquanto procurava a massa)

Maju: Claro que não Mari!
Amo todas as comidas que você prepara! (falei e ela deu risada)

Maju: Af! Eu nem sei das meninas!
Tentei ligar pra elas e nada! Só chama!
Será que elas ainda estão aqui no morro?

Mari: Acho que sim Maju!
Quando eu tava subindo o morro, vi a Isa e as meninas no quiosque de açaí!
Vai procurar elas, é o tempo que eu molho a massa e preparo as tapiocas!
(me olhou e eu concordei com a cabeça)

Desci da bancada e calcei minha havaiana, parei de frente pro espelho que tinha na sala e arrumei o meu cabelo.

Peguei a minha chave da nova casa e fui saindo de casa, abri o portão, cumprimentei os vapores que estavam por ali e desci o morro.

Virei na terceira rua à esquerda e encarei o quiosque de longe.

Maju: Ué!? Cadê aquelas vagabundas!?
(perguntei pra mim mesma enquanto entrava no quiosque)

Maju: Oi, boa tarde! Hum...
Você sabe me dizer se um grupo de meninas passaram por aqui!?
(perguntei pro garoto que tava no caixa)

Xxx: Não passou nenhum grupo aqui não dona!

Maju: Ah sim, então tá! Brigada!
(sorri e dei as costas saindo dali)

Subi a rua de novo e fui direto pra casa do Cadu, a Nick deve tá lá com certeza.

Os moradores do morro me olhavam e cumprimentavam, sorriam pra mim, alguns me elogiavam, já outros me olhavam com cara feia, cochichavam e etc.

Mas enfim... Vida que continua...

Parei em frente o portão do casal 20, bati, bati e nada.

Maju: Meu Deus... Morreram foi!?
(falei sozinha enquanto contava até dez)

Vi um vapor subindo o morro e chamei ele com a mão, que logo veio correndo na minha direção.

Xxx: Fala patroa!

Maju: Você sabe aonde estão as meninas? A mulher do Conrado...
Do Cadu... Do Pikeno...

Xxx: Ih tiw! Sei não patroa!
(negou e eu concordei com a cabeça)

Maju: Ah tá! Brigada! (sorri desanimada e ele voltou a subir o morro)

Desisto...

Dei as costas e sai andando de volta pra casa.

Nosso AmorWhere stories live. Discover now