Maju narrando:
Meu Deus. A casa era incrível. Sério.Depois que eu transei com o C4, os meninos logo mandaram rádio pra ele e ele precisou ir pra boca.
Afinal tá de volta e precisa retomar o morro com força total.
A minha princesinha estava dormindo desde da hora que o pai colocou ela no berço novo,
fui no quarto dela e dei uma olhada pra ver se estava tudo bem, aproveitei e já peguei a babá eletrônica.Sai do quarto da Lice e fui pro quarto do Teteu, assim que eu entrei já dei logo de cara com ele todo esparramado no chão.
Todo mundo acordou muito cedo, ele devia tá cansado e acabou dormindo enquanto brincava.
Fui me aproximando com cuidado pra não fazer nenhum barulho e ajeitei ele na cama.
Xxx: Maju!? (escutei uma voz conhecida me chamando no andar de baixo)
Sai do quarto em passos rápidos e desci as escadas.
Maju: MARI! (corri e abracei ela)
Mari: Ô meu amor! Como você tá linda!
(retribuiu o abraço)Maju: Que saudade Mari!
Mari: Também tava com saudade boneca! (falou me encarando)
Abri um sorriso e segurei na sua mão, puxando ela pro andar de cima.
Abri a porta do quarto da Lice e dei espaço pra ela entrar, ela deu um sorriso e se aproximou do berço.
Mari: Meu Deus... (colocou a mão na boca)
Mari: Ela é muito linda!
(falou impressionada e eu sorri enquanto concordava com a cabeça)[...]
Mari: Vou fazer tapioca, tem problema?
(me olhou enquanto procurava a massa)Maju: Claro que não Mari!
Amo todas as comidas que você prepara! (falei e ela deu risada)Maju: Af! Eu nem sei das meninas!
Tentei ligar pra elas e nada! Só chama!
Será que elas ainda estão aqui no morro?Mari: Acho que sim Maju!
Quando eu tava subindo o morro, vi a Isa e as meninas no quiosque de açaí!
Vai procurar elas, é o tempo que eu molho a massa e preparo as tapiocas!
(me olhou e eu concordei com a cabeça)Desci da bancada e calcei minha havaiana, parei de frente pro espelho que tinha na sala e arrumei o meu cabelo.
Peguei a minha chave da nova casa e fui saindo de casa, abri o portão, cumprimentei os vapores que estavam por ali e desci o morro.
Virei na terceira rua à esquerda e encarei o quiosque de longe.
Maju: Ué!? Cadê aquelas vagabundas!?
(perguntei pra mim mesma enquanto entrava no quiosque)Maju: Oi, boa tarde! Hum...
Você sabe me dizer se um grupo de meninas passaram por aqui!?
(perguntei pro garoto que tava no caixa)Xxx: Não passou nenhum grupo aqui não dona!
Maju: Ah sim, então tá! Brigada!
(sorri e dei as costas saindo dali)Subi a rua de novo e fui direto pra casa do Cadu, a Nick deve tá lá com certeza.
Os moradores do morro me olhavam e cumprimentavam, sorriam pra mim, alguns me elogiavam, já outros me olhavam com cara feia, cochichavam e etc.
Mas enfim... Vida que continua...
Parei em frente o portão do casal 20, bati, bati e nada.
Maju: Meu Deus... Morreram foi!?
(falei sozinha enquanto contava até dez)Vi um vapor subindo o morro e chamei ele com a mão, que logo veio correndo na minha direção.
Xxx: Fala patroa!
Maju: Você sabe aonde estão as meninas? A mulher do Conrado...
Do Cadu... Do Pikeno...Xxx: Ih tiw! Sei não patroa!
(negou e eu concordei com a cabeça)Maju: Ah tá! Brigada! (sorri desanimada e ele voltou a subir o morro)
Desisto...
Dei as costas e sai andando de volta pra casa.
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Nosso Amor
Teen Fiction[+18] C4, o poderoso dono do Complexo do Alemão se apaixona cegamente por Maria Júlia, filha de um dos empresários mais ricos do Rio de Janeiro. "Por ele ela largou a família, subiu o morro em busca de aventura, se deparou com amor e também com amar...