Capítulo 134

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Versão do C4 sobre o parto...
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C4 narrando:
Passei quase uma hora dentro do carro, ora ou outra eu olhava pra atrás e os policiais ainda tavam lá, bati no volante com força e respirei fundo.
Esse momento é muito importante pra Maju, não posso deixar ela sozinha e se eu for preso...
C4: Pelo o menos eu tentei!
(falei pra mim mesmo)
Peguei minha pistola no banco de trás, meu casaco azul e sai do carro.
Ajeitei minha arma na cintura, vesti o casaco, coloquei metade do capo na cabeça, tranquei o carro e sai andando em direção ao hospital.
Os três policiais tavam no canto da entrada conversando, passei por eles com a cabeça meio baixa e apenas comprimentei um deles com um "boa noite" baixo.
Parei de frente pro balcão da recepção e encarei a mulher de jaleco.
Recepcionista: O senhor precisa de ajuda?
C4: Minha mulher entrou pra fazer o parto e eu preciso ficar com ela!
Recepcionista: Qual o nome dela?
C4: Maria Júlia Albuquerque!
Recepcionista: Ah sim! Vem! Vou levar o senhor pra colocar a roupa hospitalar! (ela explicou e eu concordei)
Ela me levou até uma salinha e me entregou uma roupa toda verde, ela falo aonde era pra mim deixar minha roupa e depois saiu me deixando sozinho.
Troquei de roupa rápido e guardei minha roupa em um dos armários vazios que tinha ali, abri a porta e sai da salinha dando de cara com a mulher da recepção.
Recepcionista: O senhor vai entrar naquela sala à direita!
C4: Obrigada! (sorri de lado e corri pra tal que ela apontou)
Entrei na sala com cuidado e olhei bem pra pessoa encima da maca.
A Maju tava toda soada, abri um sorriso e fechei a porta chamando a atenção da equipe médica que tava na sala.
Meu olhar se encontrou com o da minha morena e ela abriu um sorriso lindo, fui me apaixonando devagar, segurei na mão dela e depois dei um beijo na sua testa.
Médico: Vamos continuar!
(falou e a Maju concordou)
Ele passou a lâmina prateada pela a barriga dela e a Maju se contorceu na maca.
Ela chorava e eu me segurava pra não de tirar ela dali, não aguentava ver ela sendo cortada e gritando de dor.
Aquela tortura demorou mais algum tempo e depois deles mexerem tanto na barriga dela, minha filha finalmente nasceu.
Ela era toda roxinha e tinha um chorinho fino, não parava de mexer as mãozinhas, ela era linda igual a mãe e eu fiquei bobo.
C4: Nossa princesinha nasceu morena! (falei sorridente)
Senti a mão da Maju ficando gelada e escutei um barulho ensurdecedor, me virei e olhei pro monitor que media os batimentos cardíacos dela, eles apitavam sem parar e de repente marcaram uma linha reta.

C4: Nossa princesinha nasceu morena! (falei sorridente)Senti a mão da Maju ficando gelada e escutei um barulho ensurdecedor, me virei e olhei pro monitor que media os batimentos cardíacos dela, eles apitavam sem parar e de repente marcaram uma lin...

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C4: Maju! Morena! (alisei a mão dela e nada)
Seu rosto tava pálido, sem expressão e os olhos dela não tinham mais brilho, soltei a mão dela e encarei o médico completamente irritado.
C4: O QUE QUÊ ACONTECEU COM ELA? (gritei)
Ele entregou minha filha pra uma enfermeira e me encarou com um semblante sério.
Médico: Preciso que o senhor se retire da sala de cirurgia!
C4: ESPERO QUE VOCÊ FAÇA ELA ACORDAR OU EU MATO VOCÊ! (falei e sai da sala)
Minha cabeça girava, as lágrimas desceram com força e eu sai andando pelos corredores totalmente atordoado.

A Maju não pode morrer!

Ela sempre foi boa com todo mundo, ela sempre foi boa comigo e ninguém tem o direito de tirar ela de mim.

Nosso AmorWhere stories live. Discover now