CAPÍTULO 1

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Viollet.

E mais uma vez eu tenho que acalmar as coisas na empresa em plena segunda-feira e véspera da festa anual da empresa, por que o meu maravilhoso chefe com toda certeza resolveu beber além da conta e se esbaldar com um monte de mulheres e se esqueceu dos compromissos  que ele tem, ou melhor, teria essa manhã.

A empresa está a todo o vapor logo as  9 horas da manhã, eu já conferi alguns relatórios que o setor de produção mandou sobre um novo celular que esta sendo desenvolvido, dei uma checada em alguns empregados que estão por um fio aqui na empresa reforçando assim o meu apelido de "coronel" remarquei algumas reuniões que o meu chefe perdeu, e finalmente eu estou conseguindo colocar alguma coisa na boca desde a hora que acordei.

Abro o pequeno pacote de torradas e quando dou a primeira mordida a porta da minha sala é aberta.

- Muito bonito Viollet, ao invés de está trabalhando você esta infurnada nessa sala comendo, porque não tomou café em casa? - Respiro fundo e olho pro meu chefe, o meu irresponsável, ignorante e lindo chefe, como um homem pode ser tão bonito assim, deveria ser proibido, mas o que tem de gostoso tem de insuportável,  oh homem chato meu Deus, tudo bem que eu não suporto ele, mas, eu também não sou cega, ele é um bocado gostoso, sempre acabo me perdendo dentro de seus olhos azuis que as vezes parecem quardar um mistério, o cabelo preto que parece pedir pra que perca os dedos entre eles o queixo quadrado e a boca, ah essa boca, ok foco aqui. Ele é o inimigo.

- Sabe porque eu não comi em casa? Porque eu tive que sair mais cedo por causa de três reuniões, três reuniões que VOCÊ teria essa manhã, mas, que eu tive que aguentar xingamentos, ofensas e até cantadas - Ele me olha de cima a baixa com um olhar zombeteiro - Quando avisei que VOCÊ teve um contratempo e não pode comparecer, eu tive que resolver e acalmar tudo aqui em plena véspera da festa da empresa, então você pode entender o porque de eu não ter comido nada até agora - Digo em um fôlego só, ele levanta uma sobrancelha pra mim e eu vejo um fantasma de um sorriso passar por seu rosto.

- Só termine isso Viollet, e quando acabar a quero na minha sala pra passarmos o cronograma de hoje, e não importa o que tiver na minha agenda no horário do almoço, remarque porque nós teremos uma reunião com uma empresa que eu venho cercando a algum tempo - Olho pra ele confusa.

- Como assim? eu não estou sabendo disto - Digo pegando o meu Ipad e procurando qualquer empresa que estivéssemos tentando negócio.

- É uma empresa Italiana - Meu coração deu um salto e minha cabeça começou a funcionar. - Eu deixei isso escondido até ter a certeza que daria certo - Odeio quando me esconde as coisas, porque depois se der errado eu fico como a despreparada.

- Ok - Digo me sentando novamente e pegando meu pacote de torradas - Mais alguma coisa? -Pergunto.

- É só por enquanto, venha até mim quando acabar...- Ele aponta pro meu pacote de torradas - Com isso - Diz e sai fechando a porta.

Ahh, que ódio, que raiva desse cara, eu posso com uma coisa dessas? Não, não posso.

Depois de terminar o meu "café da manhã" eu livro minha mesa de algumas migalhas, pego o meu Ipad e me encaminho para a sala do meu chefe que estrategicamente é ao lado da minha, quando vou abrir a porta da sua sala ouço alguém me chamar.

- Viollet - Me viro e vejo o José correndo em minha direção - Viollet o buffet precisa de alguém pra ir escolher o que vai ser servido - Ele diz chegando ao meu lado - Eu não vou poder ir e mesmo você tendo esse péssimo gosto pra roupas eu sei que você tem um gosto refinadissimo, o que eu ainda não descobri onde você adquiriu, mas a questão é que eu preciso que você vá no meu lugar.

- José eu não...pode ser as 16:00? - Digo encarando os seus olhos pidões.

- Ah lindinha obrigada, eu vou avisar que você vai no meu lugar - Ele diz e sai rebolando, começo a rir da sua calça de couro, o José é gay assumido e tem uma queda de avião pelo nosso chefe. Ouço a porta atrás de mim ser aberta.

- O que é tão engraçado Viollet? - Abro minha boca pra responder, mas ele levanta uma mão me fazendo ficar quieta - Não precisa responder,  só entre, nós temos muita coisa pra resolver.

Depois de passar  o resto da manhã toda resolvendo alguns problemas com meu chefe em sua sala, finalmente é hora do almoço, minha barriga faz a dancinha da vitoria "Comida, comida, comida"

- Pegue o que precisa e vamos - Diz ele se levantando e colocando a gravata "O que?"

- O que? - Exclamo.

- Tá surda agora, as torradas não tão te fazendo bem, a reunião com os empresários italianos - Ele levanta uma sobrancelha "Droga"

- Droga - Murmurro

- O que?

- Eu já volto - Forço um sorriso e saio da sala, vou até a minha e pego minha bolsa, além de ter que comer só aquelas coisinhas de restautante chique, vou ter que almoçar com ele, ódio. Quando saio ele já está a minha espera.

- Finalmente - Ele diz me oferece o braço e saimos, Ok ele pode ser cavalheiro as vezes, mas só as vezes.

Estamos a meia hora no restaurante marcado e nada desses tais empresários, meu estômago já esta reclamando pela demora de comida na minha cabeça só passa uma coisa, "comida, comida, comida"...abro minha bolsa procurando algo para me concentrar, pego o meu celular e vejo que tenho cinco ligações perdidas da Olivia, duas da Sofh e quatro mensagens.

*AI MEU DEUS, QUE EMOÇÃO - Mensagem da Sofh.

*Viollet preciso falar com você...tenho novidades <3 - Mensagem da Olivia.

* VIOLLETTTTTTTTTT EU PRECISO TE CONTAR UMA COISA - Olivia.

* VIOLETA ATENDE A PORRA DESSE CELULAR - Olivia.

Arregalo os olhos com essa última mensagem, letras maiúsculas não é bom, mas me chamar de Violeta já é de mais, levanto da cadeira e vou até o banheiro do restaurante. Ligo três vezes pra Olivia e uma para a Sofh e nenhuma atende, as coisas estão estranhas, coloco um pouco de água na mão e molho minha nuca, retoco o gloss horrível que estou usando e saio do banheiro, tudo pra esconder um  passado, quando estou chegando na mesa percebo três homem sentados de costas pra mim, caminho até a mesa e me sento, levanto os olhos para comprimentar os homens a minha frente mas meu corpo trava ao reconhece-los, eles me olham curiosos e logo que percebem quem sou, suas bocas abrem em surpresa, quando iria falar alguma coisa olho para o que está na ponta da mesa e meus olhos se travam com um par de olhos verdes bem conhecidos por mim, os cabelos estão maiores, uma barba rala cobre uma parte de seu rosto, mas seu perfume, ah esse perfume, é inconfundível, nunca esqueceria.

- Fillipo - Digo.

Ahhhhhhh que emoção mais um bebê meu acaba de nascer, leitores e leitoras amados o que posso dizer, essa história vai tirar o sono de vocês, vai fazer com que me odeiem e me amem com a mesma intencidade, Meu Chefe Stripper vai arrasar corações.

Você já perceberam que diferente do que pensaram não é só ele que esconde algumas coisas, ela vai surpreender vocês e espero que gostem das surpresas.

Bom espero que tenham gostado deste Capítulo, estou esperando ansiosa os comentários e as estrelinhas.

Vejos vocês em breve beijinhos :* :* ♥♥♥♥.

Meu Chefe StripperOnde histórias criam vida. Descubra agora