CAPÍTULO 18

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Enzo.

Termino de vestir minha camisa e me sento. Olho pra Viollet que está perfeitamente acomodada na cadeira a minha frente e infelizmente ela está vestida. Nesse momento eu faria qualquer coisa pra tê-la nua outra vez, ela é linda, aquele tipo de mulher que tem carinha de anjo mas a atitude faz qualquer homem imaginar como ela seria na cama. Agora eu entendo o tal vizinho dela, enquanto eu estava pasmo pensando em como qualquer cara poderia desejar ela, ele estava desfrutando algo que é só pra mim. Tenho que dizer me sinto um filho da puta de sorte por ter ela na minha cama, nas minhas paredes, na minha mesa...

- Então... - Ela fala - Eu não tenho a mínima ideia de por onde comecar essa conversa.

- Acho que qualquer barreira caiu no momento que você passou por aquela porta - Digo - Então... Viollet vamos ser francos, nós já sabemos que esse tesão entre a gente é real e é impossível fingir que ele não existe, só precisamos encontrar um jeito de lidar com isso e... eu vou ser sincero Viollet, não consigo parar de te desejar, merda, nem mesmo quando preciso falar sério- Passo a mão pelo cabelo - Agora mesmo tudo o que consigo pensar é em tirar cada peça da sua roupa e te comer devagar, saborear cada um dos seus beijos e lamber cada parte do seu corpo- Vejo quando ela respira fundo e engole em seco.

- É bom saber que eu não sou a única - Um sorriso se espalha por seu rosto e tudo o que eu sei é que preciso beija-la - Achei que só eu estava sofrendo com isso, mas vejo que é recíproco. - Ela levanta e se inclina na minha direção.

- Não me provoca porra...

- Vai fazer o que Storm? - Estou a ponto de puxa-lá por cima da mesa, quando uma batida na porta me impede.

- Enzo... - Fala o Baruk parado na porta- Você tem que entrar, eu segurei o show o máximo mas temos um cronograma - Diz.

- Me dá dez minutos - Peço, ele acena com a cabeça e sai.

Olho pra mulher na minha frente. Puta merda eu estou ferrado, tudo que penso é em transar com ela, esse sorriso debochado de quem sabe o efeito que tem fode tudo de vez.

- Está convidada a assistir, vou dançar especialmente pra você.

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As luzes acendem, os gritos ecoam, a música toca, as mãos se agitam. Mas hoje nada tem minha atenção, essa está voltada para a mulher que está sentada no bar como na primeira vez que a vi, a diferença é que agora ela não usa máscara e ela sabe quem sou, não é mais só um encanto, é palpável o tesão entre nós dois, hoje a noite é especial, ninguém subirá pra dançar comigo, hoje minha apresentação não é pra elas.

Danço pra Viollet, mostrando tudo o que desejo fazer com ela, sorrio por baixo da máscara quando vejo ela esfregar as pernas juntas. Essa noite é a nossa noite.

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Ela levanta me deixando a maravilhosa visão do seu corpo nu mas minha apreciação acaba quando percebo que ela começa a pegar as roupas do chão e vestir. Olho pro relógio perto da cama e vejo que são 4:45 da manhã.

- O que você está fazendo? - Pergunto.

- Vou pra casa.

- Achei que dormiria aqui - Digo, todas as mulheres na verdade sempre imploram pra ficarem.

- Eu não durmo com ninguém, por mais tentador que possa ser a pessoa que dividiria a cama comigo. - Ela pisca.

- Nós acabamos nem conversando né? - coloco as mãos atrás da cabeça- o que vamos fazer?

Meu Chefe StripperNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ