CAPÍTULO 19

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VIOLLET.

- Como assim vai embora Alex?- Pergunto assustada.

- Você sabe que eu tenho uma família complicada, irmãos que dão mais trabalho do que ajudam, meus pais pediram que eu vá pra casa pra tentar colocar ordem e talvez um rumo nas coisas.

- Mas e os seus pais? eles não podem dar um jeito nos seus irmãos eles mesmo? afinal eles são os pais - Digo mesmo sabendo que estou sendo egoísta. Ele suspira alto e se recosta na cadeira.

- Viollet meus pais não tem que ficar se preocupando com meus irmãos não, o que eles devem fazer agora depois de anos de trabalho é descansar - Percebo o quanto pareci egoísta.

- Sinto muito. - abaixo a cabeça - Quando você pretende voltar? Vai ficar fora por quanto tempo?

- Não sei, talvez um ano - Sinto meu mundo parar, sei que posso parecer alguém segura mas odeio ver as pessoas que eu amo partir, é como se estivesse faltando uma parte de mim, e o Alex me ajudou em um dos momentos que eu mais precisei. Ele segura minhas mãos que estão em cima da mesa e olho pra ele - Ei eu vou voltar, não vou ficar lá pra sempre, volto pra você.

- É mas no caso eu já não vou mais estar aqui, Alex eu vou embora daqui a uns meses.

- Eu sempre vou está aqui pra você, qualquer coisa você diz que eu venho correndo. - Ele sorri confirmando. - Agora vamos comer que meu voo sai daqui a quatro horas.

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- Você já tinha planejado tudo né, me levar pra jantar, depois o aeroporto e de quebra ainda conseguiu alguém pra levar seu carro de volta pro apartamento.

- Com certeza, eu precisava de uma motorista - Sorrio com a cara de pau porque eu sei que ele pensou nisso mesmo, dois coelhos com uma cajadada só, se despedir de mim e o bebê dele em segurança.

Ouvimos a chamada pro voo dele e o clima descontraído que estava entre a gente se esvai, ele me olha e seu rosto denuncia as palavras não ditas que ficaram guardadas ate um momento mais oportuno.

- Vem cá - Ele diz e me puxa pra si enrolando os braços ao meu redor, encosto minha cabeça em seu peito e ouço seu coração bater descompassado. Quando nos afastamos palavras não são ditas, mas os olhares gritam uma verdade que nem mesmo nos queremos acreditar.

Sinto seus lábios tocarem suavemente os meus, não é um beijo como eu estou acostumada a receber, é um beijo de promessas cheio de significado. Ele encosta a testa na minha e solta um suspiro.

- Vou voltar.

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ENZO
 

Talvez pedir ao Jose que me ajudasse não tenha sido a melhor ideia, ele já pediu quase todo o cardápio e não se passaram nem vinte minutos que chegamos.

- Ummm, essa torta  esta magnifica, você deveria provar Enzo - Ele diz enquanto coloca uma uva na boca como se fosse a rainha Cleópatra. - O que eu deveria pedir agora? - Ele pergunta quando tenta pegar o cardápio outra vez, mas, sou mais rápido e tiro do seu alcance.

- José você não tem medo que essa comida toda vá pra alguma parte do seu corpo e se acumule lá? - Digo e percebo tarde de mais que foi a pior coisa que eu poderia ter falado.

- Eu posso mostrar pra você pra onde toda essa comida vai, acredite depois de ver uma vez não consegue parar de desejar - Ele diz com um olhar malicioso no rosto - Enzo, Enzo, se eu fosse você eu não bebia de mais, afinal, você esta acompanhado por mim - Ele gargalha e se recosta na cadeira. - Agora falando sério porque você esta seguindo a Viollet? - Me assusto com a pergunta pois achei que ele não tinha percebido que seguimos o carro que ela entrou.

Meu Chefe StripperWhere stories live. Discover now