ohana means family

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Dez anos depois.

- ERIK TOMLINSON SE VOCÊ NÃO PARAR DE TENTAR AFOGAR O SEU IRMÃO, EU VOU TE POR DE CASTIGO POR DUAS SEMANAS! - Harry grita, afastando o telefone do ouvido e observando seus filhos brincando no mar - Amelie, solta o seu pai, ele está tentando trabalhar! - Repreende a filha mais velha, antes de voltar com o celular para a orelha, a tempo se ouvir a risada de sua mãe.

- Ai que saudade dos meu netos. - A mulher suspira, sentindo o peito apertar com aquele sentimento.

- Eu sei mãe. Eles estão com saudades também. Todos estamos. Mas se tudo der certo, semana que vem vamos para a Inglaterra, embora Louis insista que vocês devam vir para cá.

- Não cabe um circo inteiro na casa de vocês! - A mulher rebate e Harry nem precisa estar cara a cara para saber que ela está revirando os olhos.

- Você não conhece o genro que tem? Às vezes eu acho que ele realmente acredita que pode fazer tudo acontecer.

- Não duvide de mim, Tomlinson! - Ele ouve o marido gritar e se vira para poder vê-lo.

- Ele é impossível. - Anne ri novamente.

- BENJAMIN SOLTA O ERIK! - Harry grita novamente, interrompendo a ligação e suspira - Você me relembrar como é que eu e Louis decidimos ter filhos? - Pergunta brincando - Ah esquece, eu já me lembrei.

* Sete anos atrás *

- Hey babe... - Harry chama por Louis, se deitando ao lado do marido na cama.

- Hey! - Sorri, o puxando pela cintura e se enrolando contra o corpo do maior.

- Eu estava pensando... - Sussurra, acariciando as mechas lisas e castanhas - Eu quero muito ser pai.

- Haz, eu também quero muito, mas não acho que esse seja um momento propício. - Suspira, levantando o rosto para poder encarar os olhos verdes, agora chateados - Nós estamos sempre viajando pelo mundo, não temos casa fixa e sei que nenhum de nós está pronto para se estabilizar num lugar único. Não é uma situação boa para criar filhos.

- Amor... - Fala de forma manhosa - Nós podemos dar conta e além disso, seria ótimo para a criança, pensa no quanto de conhecimento e cultura que ela poderia adquirir? Sem contar que seria ótimo para educá-la a conviver com as diferenças.

Harry já tinha uma lista pronta de argumentos bem elaborados para aquele momento, pois já tinha a plena consciência de que não seria fácil convencer Louis a adotar naquela fase da vida deles.

- Babe, eu não sei. Podemos pensar nisso com calma?

- Louis. - Pronuncia o nome de forma manhosa, fazendo soar como um gemido e se inclinando para distribuir beijos quentes e molhados no pescoço do mais velho.

Uma semana depois, eles deram início no processo de adoção de Amelie, uma garotinha brasileira de quase um ano de idade.

Dois anos depois e eles estavam numa cidade no interior da França, jogados no sofá da sala em uma tarde de domingo, observando a filha de três anos brincar sozinha no tapete.

- Sabe Lou... - Harry começou, com a sua voz doce e seu melhor sorriso de covinhas.

- Harry, não. - Louis corta o marido, já sabendo o que viria a seguir.

- Mas seria ótimo para ela ter companhia e alguém para brincar, amor! - Protesta.

- Já é difícil com uma, imagina com duas crianças, Harry. A gente não está brincando de casinha de bonecas.

i saw galaxies in your eyes - l.sWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu