Capítulo 15

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As 8h40, Silvia saiu do banheiro, acabará de receber uma ligação de Luna avisando que ela teria eu passar na Sex Works, para assinar alguns papéis, e mesmo sabendo que não teria que fazer muita coisa estava uma pilha de tão nervosa.

Jorge continuava a dormir, mesmo a esposa tendo o chamado umas cinco vezes para que ele a acompanhasse, ele voltará a dormir as cinco vezes que ela chamou, mas antes de sair a castanha resolveu chama-lo mais uma vez.

- Jorge, acorda! - ela o chamou dando um tapa no traseiro dele, que acordou de imediato.

- Porra! Já pedi pra você deixar minha bunda em paz, para de bater nela! - gritou ele irritado, desde criança   ele sempre odiou que as pessoas batessem em seu traseiro para acorda-lo.

- Então levanta, eu preciso de uma carona, o Luan não está, hoje é o dia de folga dele, então acorda- ordenou sem sucesso.

- Que droga, sera que você não pode chamar um táxi ou qualquer merda pra levar você, tem que ser eu?-perguntou irritado e após o silêncio dela, ele voltou a dormir.

A castanha caminhou até o closet e pegou sua bolsa, quando saiu do quarto bateu a porta com força, desde o seu acidente Jorge só tinha sido grosso com ela uma vez, e foi quando descobriu do beijo que Norton deu nela, quando Silvia chegou a cozinha estranhou não ver a mãe que sempre era a primeira a tomar o café da manhã, em seu lugar estava Jhenny, e ela não pode deixar de notar a grande mala que havia perto da mesa.

- Que carinha é essa? - a cunhada perguntou assim que percebeu que percebeu a carinha triste de Silvia.

- Seu irmão...

- O que ele fez dessa vez?

- Você acredita que ele me tratou super mal, só porque eu pedi uma carona pra ele, e ele gritou comigo, ele nunca grita comigo...- Jhenny soltou uma gargalhada ao ouvir a cunhada falando, que não entendeu o por que dela esta rindo- por que você estáta rindo? Qual a graça?

- O beicinho que você fez - ela respondeu tentando controlar o riso - parecia a minha afilhada de seis anos, estava igual.

- Para de rir sua idiota - a castanha jogou um bolinho na cunhada, que parou de gargalha - eu nunca vi o Jorge ser grosso com as pessoas, e ele foi um ogro comigo só porque eu acordei ele pra me da uma carona.

- O problema não foi você ter acordado ele, nem ter pedido carona.

- Então qual é o problema?

- O seu trabalho, ou você acha que o meu irmão, conservador, gosta que a esposa dele seja dona de uma rede de sex shop? Não né, gorda, mesmo ele sendo um safado, ele não gosta do que a sua empresa trabalha, produtos eróticos e etc.

- Eu nunca imaginaria que esse fosse o motivo -  ela respondeu supresa, sabia que ele era um homem conservador, mas não imaginou que fosse tanto a ponto de ficar irritado com o trabalho dela - se eu soubesse, nem teria chamado ele, e eu não sou dona sou acionista de 45%.

- Da no mesmo, você é a que tem a maioria das ações.

As duas conversaram mas alguns minutos até que a castanha escutou o barulho de um celular tocando, ela procurou apenas com o olhar por toda a cozinha, até que viu o celular do marido, ela levantou e caminhou até lá, não era uma mulher curiosa, mas ao ver o nome na tela, uma curiosidade tomou conta dela.

- Você sabe a senha?- ela perguntou a Jhenny.

- Tenta essa "Silvia69".

Ela sorriu fazendo uma negativa com a cabeça antes de colocar a senha, que desbloqueou o celular.

Memory • Parte IWhere stories live. Discover now