•10: Acromântulas Gigantes e Assassinas•

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Aquele mês havia decorrido de forma tranquila, mesmo que não se levassem em conta as brincadeiras de Ana, suas brigas com o namorado

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Aquele mês havia decorrido de forma tranquila, mesmo que não se levassem em conta as brincadeiras de Ana, suas brigas com o namorado. As discussões entre Leta e Tina sobre qual a melhor escola de magia e bruxaria, que afinal, haviam se deixado levar pela discussão anterior de John e Theseus e a euforia que se acumulava com a aproximação da primeira prova do torneio, que enfim chegara.

— A-Arania Exu...— o feitiço é interrompido por um grito da mesma pessoa que tentava o lançar, ao mesmo tempo que a porta do dormitório feminino da Hufflepuff era escancarada. Como sempre, Theseus dera um jeito de entrar no quarto da namorada, e não pode deixar de gargalhar ao vê-la, pálida como nunca, trêmula em cima de sua cama.

 — Ana, vamos nos atrasar para a primeira fase do torneio.— disse o acobreado, enquanto os olhos arregalados da menina clamavam por silêncio. Theo reparou como a varinha quase caia da mão da mesma, pela tremedeira absurda que se instalara no corpo da lufana.— O que houve?

 — Shh!— ela parecia realmente desesperada.— Arania Ex-Exum...— mais uma vez, o grito de Ana a impede de terminar de pronunciar o feitiço. Estava nervosa demais para uma azaração não-verbal, então, tendo em vista a derrota eminente da bruxa, Theseus soltou um suspiro.— T-Tem uma acromântula ali! Acabou de mexer! Ai, Merlin, ela vai vir pra cima de mim e vai me comer viva!— choramingou a menina.

 — Onde?— perguntou ele, correndo os olhos pelo dormitório. A morena apontou para o outro lado do cômodo, enquanto seu namorado empunhava a varinha. Ele caminhou rapidamente para o local onde a acromântula deveria estar, e soltou uma gargalhada.

  Ana franziu a testa. Era oficial, Thes estava endoidando.

 — O que um aracnofóbico não faz...— ele soltou uma risada fraca.— Não precisa ter medo, minha linda, isso não é uma acromântula.— a lufana franziu a testa.— É uma aranha doméstica. Não é venenosa, não tem nem meia polegada! Aliás, como você conseguiu ver ela daí?

 — Mata ela logo, Scamander!— a voz da menina estava três vezes mais aguda do que o normal.

  O acobreado guardou a varinha, e pousou o polegar na aranha, fazendo com que Ana quase tivesse uma parada cardíaca.

 — Pronto, pronto.— Thes ainda tinha um sorriso de lado.— Morreu, não precisa se preocupar. Agora vamos, Ártemis, Esther e Leta estão só nos esperando para ir para o início da primeira prova.

 — Graças à Merlin vocês lembraram de mim.— a garota voltou a choramingar.— Se não, só iriam encontrar meu corpo morto, estraçalhado por aquele monstro.

 — Ana, não tem acromântulas na Escócia. Aquilo era uma aranhinha de nada.— o grifinório deu a mão para que a namorada descesse da beliche, e foram caminhando lado a lado para o salão comunal da casa da menina.

 — Quem me dera.— ela esfregou o olho esquerdo, limpando uma lágrima de desespero.— Obrigada por me salvar dela, Thes.

 _ De nada.— ele soltou mais uma risada fraca, acompanhada por um beijo na bochecha da sextanista, quando avistaram o trio impaciente na porta da Sala Comunal.

One Hundred Years | AFEOHWhere stories live. Discover now