•18: A Noite com Pirraça e o Zelador•

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— Cuidado com o zelador

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— Cuidado com o zelador.— Theo repetiu – pela, talvez, milésima vez naquela noite.

Os corredores estavam desertos. Ao menos já haviam saído das masmorras.

— Seria interessante se houvesse algo que mostrasse onde cada pessoa está, não seria?— Ana idealizou.— Com... eu não sei, como um mapa, talvez.— ela fez uma pausa.— Poderíamos saber onde ele está.

— Isso é impossível.— Newt resmungou.

— Tão impossível quanto você conseguir expandir sua maleta para caberem animais lá dentro.— Ana retrucou.

— Isso é bem possível, está bem.— o garoto retrucou.

— Um mapa também.

— Silêncio.— Theo perdiu.

— O quê exatamente acontece se nos pegarem?— Tina interrompeu.

— Você realmente está neste planeta, Esther?— Ana se virou para a garota.— Detenção!

Os quatro espreitaram pela quina da parede, observando a sombra do zelador passar numa entrada não muito longe de onde estavam, e, quando ele desapareceu, os quatro caminharam tomando o cuidado de não deixar que seus paços fizessem barulho.

Não havia – provavelmente –, além deles e do zelador, uma alma viva vagando por aquele castelo aquela hora da madrugada.

Ou, ao menos, era o que eles imaginavam.

O quarteto caminhou em silêncio. As respirações controladas, os corações desparados – ao menos o da dupla de trás, não acostumados com esse tipo de caminhada oculta.

Já haviam se adiantado por alguns corredores. A sala comunal da Hufflepuff não estava muito longe dali quando um barulho metálico – diferente do que os sapatos do zelador com ponteiras de ferro produzia.– pode ser ouvido com certa proximidade.

— Vamos acompanhar vocês dois — Theo indicou Ana e Ártemis.— até a comunal, depois vamos para a da Gryffindor.

Ana concordou com a cabeça.

O Grifinório confidenciou um comentário à Lufana, impossível da dupla de trás entender. Ela riu.

— Só mais alguns corredores.— o mais velho disse.— O zelador está por perto, eu vou na frente, me sigam não muito de perto.

— Eu vou na frente com você.— Ana disse.

Após alguns segundos de hesitação o garoto concordou, soltando um suspiro.

— Esperem um pouco para depois seguir.— Theo disse.— Ártemis sabe o caminho para a comunal, nos encontramos lá.— ele virou-se para Tina.— Depois vamos para a nossa comunal.

One Hundred Years | AFEOHWhere stories live. Discover now