•19: A Detenção•

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— Bia terá um infarto

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— Bia terá um infarto.— a garota riu, fechando a porta da sala precisa atrás de si.

— Não que ela realmente estivesse arrumando as prateleiras, mas ficar sozinha nas masmorras dentro do armário privado de poções da professora não é das melhores coisas para se fazer.— o Scamander disse, aproximando-se da mesa no centro da sala e puxando o pergaminho para sobre a madeira.

— Bem, não acho que ela realmente vá sentir a nossa falta.— a garota disse.

Ele deu de ombros.

— Scamander.— ela reiniciou.—  Estava vendo sobre feitiços de expansão. Você disse que usaria na maleta.— ela comentou, agora com um tom mais sério, aproximando-se dele.— São ilegais, você sabe disso, não sabe?

Ele soltou um suspirou não respondendo sua pergunta.

— Sabe?— ela perguntou mais uma vez, fazendo-o olha-la por alguns segundos.

— Sei...

— E também, que são muito complexos.— ela adicionou.— Sem contar que você irá precisar de um feitiço ilusório.— ela respirou fundo.— Pode imaginam o peso de uma maleta cheia de animais?— ela fez mais uma pausa.— Não há outra forma de fazer isso?

— Na verdade, não são totalmente ilegais.— ele disse, logo que ela completou sua pergunta, começando pelo primeiro tópico.— Mas você precisa de permissões.— ele fez uma pausa curta.— Muitas permissões, aprovações. É algo bem... Huh...

— Burocrático?— ela perguntou.

Ele apenas concordou com a cabeça.

— E sim. Eu sei que são feitiços bem complexos.— ele soltou a pena, qual usava para anotar medidas em sua planta no pergaminho.— Não estou fazendo isso sozinho.

Ela o encarou por alguns instantes.

— Não está?— ela questionou, aparentemente confusa.

Ele poderia se arrepender do que havia dito. E ele o fazia.

— Então, quem está te ajudando?— ela perguntou mais uma vez.— Porque estive aqui diversas vezes durante as detenções. Sei que foram poucas, de qualquer forma, só que, não vi ninguém e não acho que tenha alguém com os mesmos gostos que você, Scamander.

Ele soltou um suspiro.

Você está me ajudando.— ele disse após alguns instantes de hesitação.

— Eu não sou realmente uma ajuda.— ela negou.— Lhe faço companhia, às vezes e apenas.

Ele desviou o olhar para o pergaminho, mesmo que não riscasse nada.

A verdade, era que quando ele dissera por impulso que não estava sozinho ele não referir-se à ela. É claro, sua companhia era agradável, e, apesar de preferir muitos animais a pessoas, ela tinha se mostrado muito interessada no assunto, mesmo que de uma forma bem generalizada, e interessada, principalmente, em seus ideais.

One Hundred Years | AFEOHWhere stories live. Discover now