Capítulo 6 - "A roupa de Aurora!"

305 28 6
                                    

Escrita com ela... JulianaRamosAzevedo


DIONÍSIO – Não estou mentindo, Carinho! – Dionísio olhou assustado para ela não consegui entender de onde tinha tirado aquela ideia de que mentia para ela. – Eu não sei de onde tirou isso, mas eu não minto para você!

Ela se ajeitou melhor com o filho e não falou nada. Dionísio saiu. Não estava adiantando conversar então ele se afastou. Ficou sem dizer mais nada e prestou atenção ao fato de que odiava brigar com seu amor ou que ela ficasse chateada. Voltou a cozinha e foi comer enquanto Calculava as coisas que tinha que fazer até a sua viagem.

Cristina terminou de dar mama ao filho e o deixou no meio da cama e pegou as malas e começou a arrumar todas as coisas dela que ali estavam, depois pegou o filho e foi ate o quarto de Aurora e a viu dormindo com Dani e suspirou, não iria acorda-las e saiu do quarto desce e foi andar com seu pequeno odiava aquele clima.

Dionísio foi ao quarto e viu a mala dela. Olhou, suspirou e foi até ela.

DIONÍSIO – Meu amor... – ele estendeu os braços e pegou o filho beijando. – Meu amor, vamos conversar, o que há com você? – ela se debruçou sobre a cerca.

CRISTINA – Me diz você!

DIONÍSIO – Amor, eu te amo, eu não te minto em nada, de onde tirou isso? – ele a olhou sério e sentindo o cheiro do filho. Eu só vivo para vocês. O que acha que é mentira, me pergunte e eu te direi!

CRISTINA – O que tinha a encomenda?– ela virou o encarando, ele suspirou.

DIONÍSIO – É por isso que está assim? Por causa da encomenda? – ele segurou a mão dela com amor e caminharam juntos ao escritório, a caixa estava fechada ainda sobre a mesa dele. Ele foi com ela bem perto e disse.– Abre você, era surpresa, mas pode abrir.

Dentro da caixa ele tinha colocado a chave do apertamento que Aurora ia morar assim que passasse para a faculdade. Ela se aproximou e não se fez de rogada abriu a caixa e pegou a chave olhando para ele esperando uma resposta.

DIONÍSIO – É o apartamento de Aurora, ela fez os três vestibulares, sei que vai passar, era nosso presente para ela. Como a escritura está junto a caixa porque o contador quis mandar junto, eu pedi urgência e segredo!– ele ninou mais o filho cheirando a cabecinha dele.

CRISTINA – Minha filha não tem maturidade pra morar sozinha!– foi rude.

Ele ficou olhando para ela sem entender porque estava tão arisca.

DIONÍSIO – Amor, sair de casa estava tudo bem e volto você está assim?

CRISTINA – Você nem se quer ligava o telefone aqui e agora fica falando no telefone escondido! O que esta aprontando? Se eu sentir cheiro de outra mulher dionísio, eu te mato

Ele a olhou fixamente, ela estava furiosa. Aquela era a preocupação dela? Fixou mais ainda o olhar. Ela não tinha adversárias. Só ela importava.

DIONÍSIO – Carinho, não se preocupe não há ninguém! Não estou mentindo para você não há nenhuma outra mulher e nunca vai haver!

CRISTINA – Não me chame assim, eu estou brava com você!

DIONÍSIO – Mas eu não fiz nada, amor, você está sendo injusta comigo! Os negócios estão mais complicados e por isso tenho que atender o telefone mais vezes é só isso.

CRISTINA – Não me olha assim, não.– Ela saiu dali, estava brava e era só ele olhar pra ela daquele modo que ela se rendia.

Ele sorriu e beijou o filho e cochichou caminhando com ele.

APOSTA ALTAМесто, где живут истории. Откройте их для себя