APOSTA ALTA

Capítulo 25 - " Minha parceira!"

Escrita com senhora ferrer... JulianaRamosAzevedo

CRISTINA − O que está pensando de mim? Ele é meu amigo só isso! Não meta coisas nessa cabeça indecente! 

DIONÍSIO − Me diga você! − ele falou firme sentindo o coração vir a boca. − Me diga você se ele se engraçou com você, eu conheço muito bem aquela raposa velha se ele chegar perto da minha mulher eu acabo com a raça dele! − Cristina chegou bem perto dele e disse:

CRISTINA − Ele me beijou... − roçou seus lábios nos dele. − E eu gostei... − molhou seus lábios com a língua.

Dionísio a afastou dele naquele mesmo segundo.

DIONÍSIO − É mentira! É mentira sua, você não deixou que ele tocasse você! – ele ficou completamente transtornado o rosto avermelhou-se e ele simplesmente não conseguia respirar de tanto ódio que sentiu de jeito algum podia imaginar alguém tocando sua mulher e pior ainda ela gostando.

Ela riu o olhando.

CRISTINA − Foi exatamente assim como me senti quando ouvi que a piranha da sua sócia tinha voltado de uma viagem as pressas porque estava gravida! − ele bufava, não conseguia controlar o coração estava acelerado demais ele ia enfartar de tanto sofrimento.

Ela continuava a encarar ele.

DIONÍSIO − Você não é mulher de fazer isso, de trair!

CRISTINA − Você não é bandido e olha onde estamos... − abriu os braços mostrando.

DIONÍSIO − Eu cometi um erro com minha visão achando que conseguiria ganhar dinheiro suficiente para me aposentar ainda esse ano, eu passei todos esses anos trabalhando porque eu queria sair e ficar com a minha família eu só investir em locais onde não era proibido, Cristina, eu posso te provar isso eu não sou um bandido eu posso ser um miserável posso ser um ganancioso, mas eu não sou um bandido, eu não fiz mal a ninguém. − ela suspirou.

CRISTINA − Sua ganancia nos levou a ser notícia de jornal, ninguém lá de casa vê porque eu escondo!

DIONÍSIO − Eu estou errado, eu sei que eu estou errado, mas eu não sou bandido, eu nunca matei ninguém eu nunca fiz nada contra ninguém!

CRISTINA − Fez contra si mesmo quando quis mais dinheiro depois de ter aquela conta com milhões fora do país com aquilo vivemos até nossos netos nascerem.

DIONÍSIO − Eu só ganhei aquilo porque apostei em meu sonho, Cristina, aquele dinheiro é fruto dos meus rendimentos cuidando dos cassinos se eu não tivesse feito o que fiz aquele dinheiro nunca estaria naquela conta! − ele falava bem certo do que dizia.

CRISTINA − E por que querer mais? Está vendo só, você se meteu com quem não devia e agora está sendo procurado. – suspirou. − Onde estamos?

DIONÍSIO − Nós estamos no local que você não pode saber onde é, mas você não faz ideia porque mesmo sem saber você conhece.

CRISTINA − Eu quero água minha garganta está doendo, você me deu o que pra desmaiar? − ele foi até a porta e pediu que trouxesse a água e comida para ela e não respondeu à pergunta dela.

DIONÍSIO − Como estão meus filhos?

CRISTINA − Sobrevivendo, assim como eu! − sentou na cama e tirou os saltos estava apertando naquele momento.

DIONÍSIO − Cristina, pode acreditar, eu nunca quis ficar longe da minha família, vocês são tudo que eu tenho a melhor parte da minha vida é a minha família, mas são negócios e eu ia ser preso e passar o resto da minha vida cumprindo pena por algo que eu não fiz! Por que sei com o que estou lidando e tive medo que eles fizessem algum mal a minha família.