Capítulo 15 - "Adormecida"

279 26 34
                                    

Escrita com Senhora Ferrer... JulianaRamosAzevedo


DIONÍSIO ‒ Entra no carro, minha filha, entra carro agora!

E sem que ele pudesse dizer mais nada dois tiros foram disparados na direção dele. Aurora deu um grito desesperado e Dionísio abaixou e entrou correndo no carro com ela e com o braço sangrando ele ligou o carro e saiu cantando pneu.Todos ficaram tão apavorados dentro do carro e ele não parou de dirigir mesmo com o braço baleado.

Dionísio piscou por varias vezes, ver aquela imagem terrível sair de sua cabeça e Aurora ainda estava na sua frente, tinha se passado a imagem tenebrosa diante dele e tinha medo de imaginar uma coisa ruim como aquela.

DIONÍSIO ‒ Eu não sei quem são essas pessoas, minha filha, vamos para casa! ‒ ele conduziu a filha até o carro e a fez entrar e se sentou no banco do motorista e dirigiu conversando com a família.

Cristina estava calada e apenas olhava para a rua, sentia uma angústia um nó na garganta e se alguém falasse com ela, ela choraria de novo. Quando chegaram em casa todos entraram e Dionísio segurou a mão dela para que ficasse com ele e os dois ficaram encostados no carro e ele a abraçou.

DIONÍSIO ‒ Meu amor prometo que você não vai ficar sozinha, mas nenhum momento da sua vida! Eu te amo tanto eu te quero e eu não quero que você fique desse jeito, eu ainda preciso viajar para resolver aquelas coisas que eu tinha que resolver, mas se você ficar assim não vou conseguir. ‒ ela se agarrou mais a ele o apertando e chorou de soluçar tinha tanto medo que não conseguia nem imaginar a vida sem ele.

CRISTINA Não vai amor não vai, por favor. ‒ ele apertou o seu amor contra seu corpo e Sabia que não poderia sair dali com ela daquele jeito.

DIONÍSIO ‒ Amor, se você não quer eu não vou viajar, eu não vou!

CRISTINA Fica aqui comigo, com a sua família Dionísio não vai, eu sinto aqui no meu peito que essa tempestade ainda vai piorar! ‒ ela soluçou de novo.

DIONÍSIO ‒ Eu não vou se você não quer, se esta sentindo desse jeito eu não vou não posso te deixar assim, agora se acalma, por favor, que não vou deixar você nervosa desse jeito e não vou desamparar os meus filhos.

Ela se afastou dele e limpou o rosto os olhos estavam vermelhos pelo choro e ela decidiu entrar pela cozinha e tomar um copo com água e depois subir para o quarto e descansar até que o filho exigisse sua atenção. Ela beijou o marido e saiu sem dizer mais nada e fez o que tinha pensado e ao deitar em sua cama ela não demorou nada a pegar no sono.

Dionísio entrou em casa e pediu a todos que descem a Cristina um pouco de descanso e deixasse ela dormir o tempo que precisasse, da babá ele exigiu que ela preparasse uma mamadeira para o filho afim de aplacar a fome dele para que a mãe pudesse dormir um pouco e ele só seria amamentado quando ela acordasse.

Lukinhas reagiu bem porque já estava acostumado a comer algumas outras coisas na sua dieta de bebê, Dani ficou brincando pela casa como era comum para ela depois de passar algumas vezes no quarto e olhar a mãe de longe sem acordar. Aurora ficou do lado dos avós conversando e rindo e sempre que os dois trocavam um beijinho ela se sentava no meio deles e colocava as pernas sobre o avô e o a cabeça no colo da avó.

Dionísio foi o escritório fez ligações resolveu coisas e de lá saiu depois de quase duas horas e meia, já sabia que não podia viajar estava decidido e seria assim ficaria com sua família, Jairo fugiu com Vânia para a sala de TV que ficava ao lado com a desculpa de que queria falar algo com ela e quando chegaram lá ele a agarrou empurrando na parede e beijando enquanto acariciava as pernas dela...

APOSTA ALTAWhere stories live. Discover now