Capítulo 3

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DESCULPA  a demora! Mas eu prometi que voltava, né? Então está aí, capítulo quentinho para vocês.

Comentem e favoritem! Isso ajuda demais e me motiva muitoooo!

Musica: don't deserve you - plum

Boa leitura, amo vocês ♥️

♥️♥️♥️

Nunca pensei muito como seria a morte, nunca a desejei. Mas na situação em que estava, ansiava por ela.
Longe e escuro demais da festa para alguém me socorrer, aquele homem apertava contra o muro do jardim enquanto dava beijos e mordidas nojentas no meu pescoço. No momento em que ele estava quase levantando a minha saia e consegui morder com toda a força a mão que tava a minha boca, dei um chute entre as suas pernas e corri o mais rápido que podia.

—SUA VADIA! - ele gritava enquanto corria atrás de mim com as mãos entre as pernas.

Em um momento de distração eu tropecei em uma pedra que estava no meio do caminho, vendo que cada vez ele estava mais próximo de mim eu gritava por ajuda e tentava me levantar, mas o meu tornozelo estava doendo muito.

—Você achava mesmo que poderia escapar de mim, sua puta? - a raiva brilhava nos seus olhos.

—Não, por favor, para! Me solta! SOCORRO!! - eu gritei desesperada quando ele começou a me arrastar pelos os meus cabelos.

Ele me jogou em um canto mais escuro e subiu em cima de mim, eu me debatia e tentava gritar, mas era em vão.

—Solta ela, seu desgraçado - ouvia uma voz chamando, mas não consegui ver muita coisa.

—Quem vai me impedir? Você? - o maldito que estava tentando me estuprar ria.

O meu salvador correu um uma velocidade que até então eu não achava possível e arrancou o homem de cima de mim, o jogando bruscamente contra o muro.

—Gosta de abusar de mulher, seu animal? Que divertido, sabe por que? Porque eu adoro matar pessoas como você, isso traz um propósitos aos meu dias. - o rapaz que me salvou diz com um sorriso sádico enquanto o esmurrava repetidas vezes.

Eu não iria deixar a pessoa que me salvou ter sangue em suas mãos.

—Para, por favor! Liga para a polícia! Não o mate! Você parece ser um homem bom, não faça a mesma coisa que ele teria feito comigo. - tirei forças de onde achei que não tivesse mais e caminhei até ele.
Segurei em seu braço, na mesma hora ele parou de bater no cara e me encarou com o rosto encoberto pela penumbra da luz do jardim e com os profundos olhos azuis que exalavam surpresa, meu corpo automaticamente relaxou, e como se eu tivesse esgotado todas as minhas forçar, eu desmaiei.

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Abri lentamente meu olhos, olhei o quarto em volta e era desconhecido, porém feminino. Estava deita numa cama grande com cobertas rosas em que o sol que vinha da janela batia e dava a aparência que eram brancas, todos os móveis do quarto também eram brancos. Tentei me levantar e as dores do meu corpo avisam de que seria uma missão dolorosa e lenta, mas ao mesmo tempo em lembraram da noite passada. Lágrimas quentes escorreram pelo meu rosto e deram início a uma crise de choro ao lembrar de como eu havia sido agredida e quase estuprada ontem. O meu choro cessou relutante ao perceber que algum estava abrindo a porta do quarto.

—Posso entrar? - July perguntou com um sorriso singelo colocando apenas a cabeça loira para dentro.

Assenti, ela fechou a porta com um baque surdo e correu para o meu lado na cama e abraçou. O seu rosto estava dominado por preocupação.

Nas Asas do AnjoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora