Capítulo 11 - Os Generais

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"Às vezes só precisamos piscar para conter as lágrimas e fingir força até realmente sermos fortes."

—O que está acontecendo? - eu perguntava para Dominic que com um braço me mantinha colocada em seu corpo e com o outro batia batia incessantemente nas portas para acordar todos

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—O que está acontecendo? - eu perguntava para Dominic que com um braço me mantinha colocada em seu corpo e com o outro batia batia incessantemente nas portas para acordar todos.

Ele não me respondeu.

—E dá para me soltar?- indaguei enquanto tentava me livrar de seu braço em minha cintura, o que só serviu para ele apertar mais.

Mais uma vez o silêncio foi a resposta.

Após alguns instantes todas as portas foram abertas e meus pais e July saíram dos quartos.

—Que merda está acontecendo? - meu pai que não é adepto de palavrões, e só os usa em situações extremas, perguntou.

E outras duas perguntas, da minha mãe e July vieram em seguida, mas todas com o mesmo propósito, saber o que de tão terrível acontecia para serem acordados daqueles jeito no meio da madrugada.
Dominic nada respondeu, apenas caminhou a passos largos até da janela do meu quarto, me arrastando junto, e abriu a cortina.
Pela janela era possível ver uma tempestade como eu nunca havia presenciado. A neve descia enfurecida dos céus, e como se não bastasse, raios mortíferos iam de encontro ao solo, formando imensas crateras no chão, de onde começava a borbulhas um líquido preto. Braços, pernas e o que quer mais que fosse começavam a surgir dessa substância escura.

Dei um grito de horror que logo foi abafado pela mão de Dominic na minha boca.

—Shiiii! Não falem alto, eles escutam muito bem. - murmurou para todos nós.

—Eles são os enviados de... - meu pai começou mas foi logo interrompida por Dom.

—Sim, do próprio Lúcifer.

Como ele podia ter certeza disso? - eu pensava e parece que era a única que fazia isso. Ninguém se deu conta do que Dominic falou. Como ele saberia dessas coisa?

—A barreira de proteção não vai aguentar por muito tempo. - Celina disse enquanto analisava a horda de criaturas horrendas e disformes que começavam a aparecer.

—Vocês tem algum lugar onde a Ameera possa se esconder? - o irmão de July perguntou.

—Sim, uma sala de treinamento no subsolo. - Clarkson respondeu veementemente.

—Mande-a para lá o mais rápido possível. - falou como se eu nem pudesse opinar.

—Não, eu não vou me escondeu. Se tiver de lutar, lutarei ao lado de vocês, não sou uma criança que vocês podem tomar decisões contra a minha vontade. - rebati com raiva.

Nas Asas do AnjoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora