E se eles voltassem 2- A decisão final

Recomeço

Harry se encaminhou até o escritório de Dumbledore, acompanhado por Rony, Mione, seus pais e Sirius.

-Podemos entrar? - perguntou o garoto para a gárgula.

-À vontade! - ela se virou e o grupo subiu pela escada em espiral. O escritório do diretor não parecia ter sofrido uma batalha, continuava com seus instrumrsentos prateados sobre a mesa, Fawkes dormia em seu poleiro, e os quadros dos antigos diretores ainda se encontravam presentes, um velho de barba branca, olhos azuis e sorriso sereno os saudou bondoso. Sem aviso todos os diretores falecidos romperam em uma salva de palmas, comemoravam, gritavam, outros até choravam de emoção; Fineus Nigellus gritava com sua voz fina e esganiçada: "E que se registre que a Casa da Sonserina fez a sua parte! Que a nossa contribuição não seja esquecida!"

Harry, entretanto, observava apenas Dumbledore, que se encontrava no maior retrato logo atrás da cadeira do diretor. Thiago e Lílian observavam o filhos, esperando a primeira palavra que ele dirigiria a Dumbledore.

-A coisa que estava escondida no pomo - começou ele - deixei-a cair na Floresta. Não sei exatamente onde, mas não vou sair procurando. O senhor concorda?

-Pomo? Do que estão falando? Do pomo de ouro que você ganhou como herança do Dumbledore? - perguntou Thiago, curioso.

-Meu caro rapaz, concordo - respondeu Dumbledore, ignorando a pergunta de Thiago - Uma decisão sábia e corajosa, mas eu não esperava menos de você. Alguém mais sabe onde caiu? - ele deu uma espiada em Lily.

-Ninguém mais, contudo vou guardar o presente de Ignoto. E tem mais isso.

Harry ergueu a Varinha das Varinhas, seus pais, amigos e Sirius a olharam com uma reverência, que desagradou o garoto.

-Não a quero.

-O quê? - exclamaram Rony e Sirius. - Você é maluco?

-Sei que é poderosa, mas eu era mais feliz com a minha. Portanto...

Ele pousou as dua metades de sua varinha, ligadas pela pena de fênix. Hermione dissera que não havia conserto, mas se isso  não consertasse, nada consertaria.

-Querido, o quê...

-Reparo!

A pontas começaram a se unir novamente, enquanto faíscas vermelhas saíam de sua ponta. Ao apanhar sua varinha recém remendada sentiu um calor em seus dedos.

-Estou devolvendo a Varinha das Varinhas ao lugar de onde veio - comunicou ele a Dumbledore, Lílian e Thiago o contemplavam com enorme afeição e  admiração - Ela pode continuar lá. Se eu morrer de morte natural como Ignoto, o seu poder será rompido, não é? O senhor anterior nunca foi vencido. E será o fim dela.

-Você tem certeza? - perguntou Rony, com um levíssimo desejo na voz.

-Acho que Harry está certo. - disse Hermione.

-Eu também. - completou Lílian.

-A varinha não vale a confusão que provoca - respondeu Harry - Sinceramente - deu as costas aos quadros, pensando em sua cama na Torre da Grifinória - , já tive problemas suficientes para a vida toda.

******** Meses depois ********

Harry ainda se lembrava o que aconteceu na manhã seguinte daquele dia. Acordou no dormitório da Grifinória e se surpreendeu em ver Hermione lá, mas o que o mais surpreendeu foi ver que a amiga estava dormindo na mesma cama que Rony. Logo depois de tomar um café da manhã no que sobrara do Salão Principal; sua mãe cumprira a promessa de lhe dar uma bronca, a pior que o garoto já recebera, depois forçou o trio a contar tim tim por tim tim o que acontecera, depois de muitas lágrimas ela pediu para Harry, em especial para explicar a história de Snape. Harry, sob os olhares incrédulos do pai e Sirius, mostrou as memórias do antigo professor. Depois disso Lílian passou a visitar todo mês a sepultura de Severo, para o desgosto de Thiago.

Harry finalmente se acertou com Gina, os dois voltaram a ter um relacionamento sério (depois de Harry encher o quarto dela de margaridas e dizer que a amava), assim como Rony e Hermione também começaram a namorar, para a surpresa de todos. Pela primeira vez em anos, tudo estava bem.

Oioi Potterheads!

Esse cap foi bem curto, mas o próximo será melhor! A guerra acabou, tudo estava bem!

Malfeito feito
Nox!