1. De casa e sentimentos novos

25.2K 1.1K 662
                                    

Olá! Boa leitura! Peço que votem para dar engajamento e se possível me segue aí? 🍪

_________________________________________________________

─ Eleanor, acorda. Já arrumei tudo para a mudança.

Eleanor continuou com os olhos fechados, fingindo não escutar o que a sua mãe havia dito. Ela não estava bem com a situação, nunca esteve. Seus pais se separaram quando ela só tinha 13 anos, eles viviam discutindo e isso a abalou muito, e para piorar sua mãe estava saindo com um cara misterioso há três meses, o qual seria seu padrasto a partir daquele dia.

─ Se você não se levantar, terei que apelar.

Eleanor levantou da cama no mesmo instante, sua mãe era severa e ela não ia pagar para ver.

─ Se anime! Você vai conhecer seu padrasto e a filha dele, que é da sua idade.

─ Eu não faço questão de conhecê-los. Nem você fazia questão de eu os ver, já que demorou dois meses para me contar que estava saindo com esse tal de John. ─ Eleanor pegou a única peça de roupa no guarda-roupa, o resto estava em caixas, várias caixas de mudança. - Além do mais, há uma semana você apenas me disse que íamos nos mudar. Nada mais.

─ Eu já te disse, queria achar uma forma de não te magoar.

─ Ia me magoar de qualquer forma, então não lhe culpo.

Colette suspirou e Eleanor saiu do quarto para fazer sua higiene matinal e se trocar. Enquanto lavava o rosto pensava no que ia acontecer daquele dia em diante. Ela havia recebido a notícia de que iria se mudar para a casa do seu padrasto há apenas uma semana, por isso pensou que não fosse sério, no entanto se enganara, o dia havia chegado e estava muito receosa, dividiria casa com um cara e com sua "meio-irmã" que nunca conhecera a vida toda.

Depois de fazer sua higiene, foi trocar de roupa e depois desceu com sua mochila até a sala, que estava cheia de caixas de mudança.

─ O carro da mudança vai vim só amanhã, está levando tudo de necessário na mochila?

─ Estou. ─ Eleanor não conseguia processar tudo muito bem. Ela estava saindo definitivamente da casa em que morou desde que se entendia por gente.

─ Você vai superar isso. ─ Collete a abraçou e só então ela notou que chorava.

─ Eu acho que vou.

─ Vamos lá. ─ Collete pegou a mão de Eleanor e a guiou para fora de casa. ─ Mais tarde você pode vim se despedir, mas agora precisamos ir. Acho que você já esperou por tempo demais. ─ Colette trancou a casa e foi para a garagem para pegar o carro.

Eleanor olhou uma última vez para sua casa, laranja e desbotada. Todos os seus momentos haviam se passado ali, mas era preciso recomeçar. Mudar fazia parte da vida.

─ No fundo você não está ansiosa? ─ Colette perguntou uma vez que Eleanor já estava no carro.

─ Não. O que tem de legal nisso?

─ A casa, o John e a filha dele.

─ Por que eu ficaria empolgada em conhecer a filha dele? Eu nem ao menos a vi, digo o mesmo de John.

─ Você vai entender quando chegarmos lá.

Depois de uns 15 minutos, Colette estacionou o carro em frente a uma grande casa, que chegava a dar duas da sua antiga.

─ Toca a campainha. ─ Collete disse quando estavam em frente a porta da casa.

Eleanor tocou a campainha e depois de uns segundos a porta se abriu, Eleanor não conteve a surpresa.

A Filha do meu Padrasto Where stories live. Discover now