Capitulo 11

3.3K 176 8
                                    

Domingo, foi como todos os últimos, o Edu e eu fomos ao parque e depois comemos um hambúrguer numa lanchonete perto de casa.
Até que segunda chegou.
Hoje, Carlos e eu, faríamos 6 anos de casados.
Deixei o Edu na escolinha e fui para a praia.
Carlos e eu tínhamos um ritual, se um de nós morresse, e o amor ainda continuasse, iríamos a um lugar onde a água corre, como o símbolo do infinito, e jogaríamos rosas em sinal do nosso amor.
Era quase meio dia, quando ganhei coragem e fui em direção ao mar.
Enquanto caminhava, olhei em direção a um quiosque, e lá, estavam Jonas, Martha, Marco e Daiana, me olhando com curiosidade.
Atravessei aquele pedaço, sentindo os olhares sobre mim, e finalmente cheguei ao mar.
Fui até que tinha a água nos joelhos, e joguei um maço de rosas, que flutuavam, indo e vindo.
Depois voltei a areia, e chorei.
Chorei por não ter mais o Carlos.
Chorei por estar sozinha.
Até pelo Marco, eu chorei, por ele ter me tratado como um lixo, por ter me usado.
Senti um braço forte me abraçando, e me deparo com Rodrigo.
Ele não fala nada, apenas me conforta.
Eu, bom, eu sou um desastre, estou aqui no dia do aniversário de casamento chorando por outro cara!
Eu sou mesmo uma piada.
Olho pro Rodrigo tentando entender.
- O que você está fazendo aqui?
- Eu vi o seu carro, e descidi ver se estava no quiosque, quando te avistei.
Deitei a cabeça no ombro dele e disse.
- Obrigada! Eu precisava disso!
Ele pega o meu queixo com as mãos, e passa o polegar pela minha mandíbula, vai até os meus lábios, e passa lentamente pelo meu lábio inferior.
Abaixa um pouco a cabeça, e me beija.
Seus lábios são doces, ele começa devagar, e vai aumentando o ritmo conforme eu vou aceitando-o mais.
Ele coloca as duas mãos, uma em caa lado do rosto, e me beija com voracidade.
Até que alguém o empurra.
E quando dou por mim, o Marco está cima do Rodrigo socando muito a cara dele.
Deus! Ele vai matar o Rodrigo!
O Jonas tenta afasta-los, mas em vão.
Até que o Marco começa a falar.
- Você nunca mais vai encostar um dedo nela. Ela é minha e de mais ninguém. Se voltar a encostar nela eu vou matar você. Escuta bem, eu te mato.
Ele me puxa pelo braço e vamos até seu carro, abre a porta para mim, e eu passo reto.
Escuto ele falar uns palavrões, vai até mim, e me beija.
Diferente do Rodrigo, seu beijo é desesperado e excitante.
Primeiro ele chupa meu lábio inferior depois o superior e começa a saquear a minha boca.
Quando dou por mim, já estou em seu carro, e ele me tira da praia para me levar para não sei onde.
Só sei que meu coração diz, que por ele vou até o fim do mundo, tal é a confiança que tenho nele, espero não este errada.

Para Sempre VoceWhere stories live. Discover now