Capitulo 22

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Boa noite lindos

Neste capítulo, a narração é do Marco e da Catarina...

Espero que gostem.

Não esqueçam as estrelinhas e os comentários... AMO quando escrevem....

Um beijo grandeeee beijo da DuWeber!

❤️❤️❤️❤️❤️

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Marco

Depois de uma eternidade, um dos médicos cirurgiões que atendeu a Catarina, veio para a sala de espera.

Me levantei num salto.

- E então Dr, como está a Catarina?

- Bom, Dr Marco, ela está em estado grave. A hemorragia foi controlada, mas ainda precisamos saber se houve seqüelas. Não sabemos te informar mais nada.

A cada palavra dele, meu mundo vai desmoronando, sinto o chão que me sustenta, se tornar cacos. Meu coração, praticamente, se desmancha com o que ele acabou de falar.

Sinto como se o ar escapasse de meus pulmões.

Olho para ele, com lágrimas nos olhos.

- Eu posso vê-la?

- Dr, o senhor é médico, sabe que agora ela vai para a UTI, e depois, se ocorrer tudo certo, quando acordar, irá para o quarto.

Balanço a cabeça, e me sentei na cadeira, sinto lágrimas em minha buchechas.

Sinto uma mão em meu ombro, o olho para cima.

- Dr, ela vai sair dessa, é jovem e forte, acredite.

********

Catarina

Sinto dores em todo o meu corpo. Sinto um cheiro estranho, não sei onde estou, e nem o que faço aqui.

Tento abrir meus olhos, mas eles não obedecem meu comando.

Entro em pânico, tento abri-los, mas eles não abrem.

Sinto uma picada no braço, e depois sou engolida novamente pela escuridão.

Acordo e olho ao meu redor.

Estou em uma cama de hospital, tem um soro no meu braço esquerdo, escuto o bip do meu coração. As paredes são todas brancas e lisas, com duas porta, creio eu, que uma deva ser a de saída e a outra a do banheiro.

Lembrando de banheiros, sinto minha bexiga quase me matar da vontade de ir, ela parece dar nós.

Tento me levantar, mas tem tanto fio que acabo praguejando.

- Ei, você acordou.

Me viro lentamente, para a voz que, atualmente, vem me causando arrepios.

Olho para o Marco, e sinto meu coração palpitar.

Seus olhos estavam muito vermelhos, e tinham longas olheiras.

- O que houve comigo?

Ele me fitou por um tempo, e depois de um tempo, que para mim, foi bem longo, ele respondeu.

- Você saiu transtornada do hospital, e não viu um caminhão. Bateu muito forte, e teve várias fraturas, uma delas foi uma costela, que poderia causar uma hemorragia. Você entrou na cirurgia... - ele pega as minhas mãos e coloca sobre o rosto - Eu pensei que fosse te perder....

Ele se desmancha em lágrimas.

Depois de um tempo, ele se acalma.

- Marco... eu não lembro do acidente.

Ele me olha.

- Como não lembra?

- Eu.. não lembro. Não lembro nem de ter saído do escritório.

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