Sadderdaze - Peter Parker

Sirjames

Mia

Acordei com a cabeça encostada no peito de Peter, que subia e descia conforme sua respiração. Olhei para seu rosto, notando que ele ainda dormia tranquilamente. Levantei da cama com cuidado para não acorda-lo e coloquei meias no meu pé, sai do quarto, indo em direção à cozinha. Abri a secadora e tirei seu moletom/fantasia. Analisei o tecido rasgado e soltei um suspiro. Coloquei o moletom em meu ombro e liguei a cafeteira. Peguei duas xícaras no armário e me encostei na bancada, respirando fundo.

Isso tudo é loucura. Peter Parker, o menino que mora ao meu lado desde sempre é o mais novo super-herói de Nova York e está apaixonado por mim. A parte de ele ser apaixonado por mim é a menos preocupante. Quer dizer, as chances de ele se machucar salvando alguém são muito maiores do que comigo. E provavelmente não vai demorar tanto para ele ter algum maníaco obcecado por ele e que vai tentar mata-lo. Meu Deus, isso não vai me fazer bem. Já consigo me imaginar limpando machucados pelo resto da minha vida e passar noites sem dormir de tão preocupada.

Meus pensamentos foram interrompidos pelo barulho da cafeteira, indicando que o café estava pronto. Despejei o café nas duas xícaras e voltei para meu quarto, encontrando um Peter se sentando com uma expressão de dor. Deixei as xícaras na minha mesa de cabeceira e o ajudei a se sentar. Peter sorriu como agradecimento quando lhe entrei seu café.

- Obrigado – disse – Então... – tirei a boca da xícara e olhei para ele.

- O quê?

- Eu sei que você provavelmente não quer falar sobre isso, mas...

- Como isso aconteceu? – perguntei. Peter franziu o cenho, confuso – Suas habilidades, como aconteceu?

- Eu fui mordido por uma aranha – gargalhei. Parker continuou com uma expressão confusa.

- Meu Deus, você tá falando sério – parei de rir – Desculpa, continua.

- Provavelmente ela era radioativa ou algo do tipo.

- Quanto tempo?

- Uns cinco meses.

- Ninguém sabe sobre isso? Ned? May?

- Ninguém – disse sincero – Só você.

- Devo me sentir lisonjeada? – perguntei enquanto me sentava ao seu lado. Peter riu.

- Você quem sabe – brincou.

Deixei meu café de lado e peguei em sua mão. Peter tirou sua atenção de sua bebida e olhou para nossas mãos, em seguida para mim.

- Você já sabe das consequências? – minha voz saiu mais fraca e vulnerável do que eu esperava. Eu encarava nossas mãos, evitando fazer contato visual – Eu te dou total apoio, mas só se você me prometer que vai tomar muito cuidado para não se machucar como se machucou ontem.

Senti a mão de Peter em meu queixo, fazendo-me olhar em seus olhos.

- Isso não está muito no meu controle – falou. Minha expressão se fechou ainda mais – Mas eu prometo que vou tentar – sorriu.

Dei um sorrisinho fraco e dei um selinho nele.

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Saí da aula de teatro e fui em direção ao laboratório de robótica. Bati na porta e entrei. Assim que entrei, todas as pessoas que estavam ali me olharam assustadas. Parei na frente da sala e sorri.

- Oi – eu disse um tanto sem graça.

- Amelia? Amelia Hawkins? – um dos meninos disse – O que – pigarreou – você faz aqui?

- Eu acabei de sair de minha aula de teatro – olhei para Peter, que arrumava suas coisas – decidi dar uma passada.

- É uma honra ter você aqui em nosso laboratório. Eu sou Sirjames – estendeu a mão. Abafei o riso.

- Sir James?

- Não, Sirjames. Tudo junto – arregalei os olhos levemente.

- É um tipo de apelido ou...

- Não, é meu nome mesmo.

- Ah... sim – sorri sem graça – Que nome lindo! – tentei parecer o mais convincente possível – Lindo, mesmo. Se um dia eu tiver um filho, adivinha o nome dele? Sirjames. Ou talvez eu mesma mude meu nome para Sirjames.

- Você gostou mesmo? – ele perguntou, parecendo extremamente feliz.

- Eu amei! Quer dizer, é original, bonito e...

- Vamos, Mia – senti a mão de Peter em minha cintura, puxando-me para fora da sala.

- Tchau, Sirjames! Lindo nome! – gritei – Meu Deus – exclamei quando saímos da escola – Os pais desse menino devem odiar ele – Peter gargalhou.

- Ele é apaixonado por você – comentou.

- É, não pude deixar de perceber isso. Ele praticamente correu até mim quando eu entrei na sala – brinquei.

No caminho para a casa, Peter entrelaçou nossas mãos, fazendo-me abrir um sorriso enorme e meu coração disparar.

Estou disposta a passar todas as noites em claro e cuidar de todos os seus machucados se for para ter momentos como esse ao lado de Peter.

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Aproveitando pra fazer uma divulgaçãozinha:

se tiverem interesse em ler uma fanfic com bastante sexo (eu sei que vocês gostam) com o Tom. tem uma fanfic que se chama Once a Year no meu perfil!!!!