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Por favor, não esqueçam do voto aqui ☑! E me digam o que acharam depois. A trama da história tá quase começando. Ksksks

( Ó o banner que eu fiz 😂✌)
  

                      ——   ****  ——             Priscila encarou bem  a árvore do lado de sua janela, ainda inconformada com  a situação

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Priscila encarou bem  a árvore do lado de sua janela, ainda inconformada com  a situação.

Descer ou não descer?  Eis a questão. A garota nem se deu conta de quantas vezes revirou os olhos e reclamou do quanto a cena era ridiculamente clichê. Sua vida era um completo clichê.  Ela sabia e odiava. Afinal, era à típica bad girl rebelde e insatisfeita com tudo que a circundava.

Um clichê insuportável no qual odiava e chamava de vida. Tornado tudo ainda mais... Clichê.

— O máximo que eu vou conseguir é um pescoço quebrado.

Se auto-incentivou, tentando pisar em um galho firme. A árvore não era grande o suficiente, então terminava bem embaixo de sua janela. E o "pescoço quebrado" também não era o melhor "incentivo".

— Só um pescoço quebrado.

Repetiu, como se aquilo realmente fosse um calmante. Suas mãos se prenderam firmemente na beirada da janela, procurando apoio. Depois ela colocou um pé e depois outro.

Só um pescoço quebrado, calma. O jardineiro vai me achar.

Um pé,  outro pé, uma mão procurando apoio, um galho na cara, alguns arranhões, outro galho, cisco nos olhos, espirro e... Uma queda.  Uma queda feia, mas não fatal.

Seu pé e tornozelo esquerdos provavelmente torcidos doeram  quando ela ameaçou andar, procurando o devido reconhecimento pelo amortecimento.

— Não sai ilesa, que graça.

Reclamou, puxando o celular do bolso para chamar um táxi qualquer que a esperasse do lado de fora do condomínio, enquanto  mancava cautelosamente do jardim de fundo ao de entrada, mordendo os lábios como forma de tentar conter a dor.

Enquanto andava, conversando com o taxista pelo celular, percebeu que atraía diversos olhares em sua direção. Todos "tortos".

Ela ergueu a mão desocupada e balançou na direção dos olhares, deixando bem visível apenas seu dedo do meio.  Riu quando viu todos voltarem a plantar e regar plantas,  a maioria de cara feia.

— Alô? Quem é?

Atendeu uma outra ligação,  logo após ter desligado a chamada anterior. Mas não escutou  ninguém, apenas uma respiração. Priscila averiguou a tela do aparelho, percebendo que o número era desconhecido. 

— Eu vou desligar.

Ameaçou, estreitando os olhos para o "homem de preto" de seu pai na entrada do portão. Só podia ser brincadeira!

Intercambiáveis.Where stories live. Discover now