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Até desisti da meta, pessoas. Mas confesso que tava ansiosa pra postar logo esse... já tava pronto a tanto tempo. Kskskskj.

Bom, obrigada pela a leitura.
Deixe seu voto aqui embaixo, por favor?

Espero que gostem. Tentei fazer algo mais ou menos romântico mas não sou a melhor nisso. 😂. Um dia baixo o espírito Nicholas Sparkes.

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— Você vai me deixar, então. Que nem seu pai?

Renata dramatizou, encolhendo os ombros. Uma lágrima caiu de seus olhos sem que ela se desse o trabalho de limpa-la. Queria que sua filha visse a besteira que estava fazendo. Queria fazer Pâmela se sentir culpada.

— É mais perto da escola, mãe. Eu vou vim aqui sempre que puder. Vou mandar dinheiro sempre que precisar.

Prometeu, não sabendo bem da onde ia tirá-lo. No dia seguinte, quando apareceu no mercadinho onde trabalhava, foi praticamente obrigada a pedir demissão. GHB a obrigou, mas também começou a da-la certa quantia no final do mês. A atitude estava fazendo Pâmela nutrir um grande sentimento de gratidão e carinho pelo traficante. O problema era que, sem saber, ela também estava nutrindo outros tipos de sentimentos por ele. Mesmo por cima das grosserias que recebia uma hora ou outra.
Tinha para si que no fundo GHB era uma boa pessoa. Um bom ser humano.

Quanto mais alto se vai, maior é a queda.

— Eu não deixo. Você ainda é de menor. Ainda precisa da minha permissão pra certas coisas. Eu não deixo.

Pâmela se escorou na parede frente ao sofá que sua mãe estava sentada. Passou as mãos no rosto, procurando argumentos.

— Eu consegui um novo emprego, perto da escola. Vô ganha mais dinheiro. A gente precisa, a senhora sabe.

Mentiu, torcendo para sua mãe não pergunta pelo emprego antigo. Por sorte, isso não aconteceu.

— Você vai levar a Beyoncé.

Pâmela suspirou em alívio, ainda não acreditando. Até que tinha sido fácil. Fácil demais. As vezes Pâmela duvidava do amor materno que recebia.
Sua mãe sempre concordava rápido demais com tudo que envolvesse melhorias na situação financeira.

— Obrigada.

Foi o que disse, antes de se trancar entre as quatro paredes de seu quarto e a cortina florida, que substitua a porta. O travesseiro mal pode disfarçar os soluços da garota naquela tarde.
Não tão no fundo, Pâmela queria que a mãe não concordasse com a idéia.

Priscila.

Policiás  trabalham no domingo? Bandidos não dão folga. Então Priscila não fazia a mínima ideia.

Ding, dong.

Tentou mais uma vez. Pelas as informações que Catherine havia passado, aquela casa era a de David. A garota se segurava para não ter um ataque de risadas ao lembra da expressão da mãe, de manhã, quando resolveu pergunta onde o policial morava. Foi patético. Patético achar que Priscila estaria realmente interessada pelo o policial. Patético por achar que Priscila realmente faria aquilo para agrada-la.

Patético, sussurrou, antes da porta ser aberta.

— Em que posso... Wow, ratinha — David riu. Os fios de cabelos negros estavam molhados e espalhados pela testa. — Veio tentar assaltar minha casa, também?

Priscila girou os olhos. — Me poupe.

David ergueu o canto dos lábios, debochado.

— Qual o motivo dessa visita, tão, tão... Inesperada?

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⏰ Last updated: Mar 10, 2018 ⏰

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