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Ei, ei, você mesmo leitor! ( Os fantasmas também não se acanhem. 😉)  Por favor, deixe seu votinnho formoso aqui?? Ele me ajuda pra caramba!

Se gostarem comentem, me digam! Eu preciso saber se gostam para que eu possa continuar!

Esse cap ficou bem grande porque a parti daqui, pra mim, a história vai finalmente começar! 😄

Valeu pela leitura e que ela seja boa. 😊👌. Desculpem a demora e se puderem avisar qualquer erro, agradeço. 😌.

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Pâmela nunca sentiu um sentimento de arrependimento tão grande em toda a sua monótona  vida quanto naquele momento. Sentia vontade de chorar por ter cometido a burrice de tentar  ser, pelo menos uma vez na vida, de fato corajosa em algo; de tentar viver uma emoção maior do que aquela que sentia quando suas notas escolares estavam sendo entregues.

Enquanto ela andava por aquele corredor imundo, cheio de palavras obscenas nas paredes e garrafas de bebida misturadas a uma coisa seca e vermelha que ela preferiu pensar não ser sangue, simplesmente não conseguia não sentir-se  uma completa idiota por tentar experimentar a adrenalina de algo no mínimo... Diferente. Mas o que mais lhe deixava realmente mal consigo mesma, era o fato de ter usado do  motivo "quero ajudar o Fellipe", para satisfazer esse desejo oculto. O simples e utópico desejo de se aventurar em algo que ultrapassasse as barreiras de sua chatice natural.

— Tô só falando pra cês duas — o traficante cutucou-a mais uma vez com a arma, impulsionando-a pra frente. — Se essa novinha aqui for da polícia, cês tão fudida. Tô só mandando o papo.

O traficante já havia dito  aquilo 7 vezes desde que as abordaram na entrada do morro. Sim, Pâmela estava contando. Ela estava adotando desesperadamente de todas as medidas possíveis para se manter estável.

Pâmela nem se quer imaginava que estava se envolvendo em algo  tão sério ao ponto de ser confundida com uma policial, e, ainda, ter a vida ameaçada caso realmente fosse uma. Ela só sabia que tudo aquilo a assustava. Só sabia que, se parasse  realmente para pensar no que estava acontecendo, passaria mal mergulhada no próprio medo. Só sabia que estava  curiosa demais para saber que merda estava acontecendo. Mas também tinha conhecimento suficiente de sua falta de credibilidade para fazer tal pergunta.

— Ela é só uma intrometida, mexeriqueira. — Priscila bufou, olhando pelo canto dos olhos, com irritação, para Pâmela — Já te falei.

— Tu não vacila garota! — o traficante avisou, rindo ao final — Se não teu irmãozinho dança.

"Vai se fude" Pâmela conseguiu escutar Priscila xingar, o que a fez começar a aperta as próprias mãos com fervor, torcendo para ter sido a única a escutar a "ameaça". Priscila percebeu o que acontecia, e girou os olhos, querendo esbofeteia a intrusa no exato momento.

— Entra aí cês duas — um magricela armado ordenou, do lado de uma porta  quase no final do corredor. O final do mesmo dava em uma mata, Priscila conseguiu ver as árvores e arbustos,  com roupas e armas penduradas entre eles. Pâmela estava nervosa demais para perceber — Patrão já tá esperando.

— Moço, eu não tenho nada haver com isso. Por favor, cara, me deixa ir embora? Prometo...

— Cala a boca, insuportável! — Priscila tentou avançar encima da garota, subitamente tomada pela ira. Mas foi impedida pelo o homem armado que as guiavam — Veio porque  quis!

Errou por pouco o cuspe que havia mirado no rosto da intrusa, deixando-a atônita com a explosão repentina.

— Opa, cuidado nervosinha. — O traficante continuava agarrado a ela — Já vi que você é selvagem.

Intercambiáveis.Where stories live. Discover now