Capítulo I: A explosão de Kryptonita e Pijamas de Girassóis

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tradução/adaptação de "your name "


A explosão foi forte o bastante para conseguir lançar Lena contra uma das paredes e deixar sua audição abafada por alguns instantes. Sua cabeça quase acertou a estante com vidrarias, o que a teria nocauteado sem dúvidas, mas seu jaleco ficou preso em uma das cadeiras fixas e isso a impediu de sair coberta de cacos de vidro do laboratório.

Era por isso que as normas de segurança proibiam alguém de trabalhar sozinho em um projeto potencialmente letal, até tarde da noite, usando uma sala de acesso restrito.

Ela olhou para a bagunça que tinha feito, suspirando enquanto pegava o gravador jogado perto da porta. A explosão não fez nada pegar fogo, apenas gerou uma proliferação de fragmentos dourados de Kryptonita por todo o piso branco, quase como se fosse glitter no carnaval.

De alguma forma bizarra ela estava intacta após uma explosão de uma rocha alienígena.

– Nota de voz quarenta e cinco: a nova Kryptonita descoberta explode após... – Lena olhou para o seu  relógio de pulso antes de voltar a falar no gravador. – Vinte e três segundos na ignição em Éter Aluminífero. Preciso substituir o meio aquoso.

Suspirando, Lena desligou o gravador e o guardou no seu armário junto de seu jaleco salvador, após decidir que dispensaria a papelada de hoje e iria de uma vez para o seu apartamento. Ser jogada pelo laboratório era no mínimo de se considerar como um dia cheio no trabalho, por isso ela sairia mais cedo.

Eram 09h00min da noite.

Claro, ela não estava desistindo. A primeira coisa que ela faria ao chegar ao laboratório pela manhã seria concertar a máquina de testes e trocar as variantes do experimento e o meio utilizado, até ela conseguir a reação certa. Lena acreditava que poderia ter encontrado naquele elemento novo algumas das respostas para como revolucionar o conhecimento cientifico do seu tempo.

Mas revoluções ficariam para amanhã. Hoje ela só queria dormir um pouco, depois de um banho quente e uma xícara de chá.

Amanhã seria muito melhor.

Kara tinha sido uma bagunça de impontualidade o dia inteiro, mas sua agenda era realmente algo de outro planeta. Ela tinha de lidar com as suas entrevistas, não ser demitida por seu chefe idiota, prender alguns criminosos encrenqueiros, resgatar um gato de uma árvore e apagar um incêndio industrial. Tudo em menos de 24 horas. Ela apostava que Jack Bounien não faria melhor.

Era inevitável ter mil e uma coisas para fazer quando se tinha uma identidade secreta e a inabilidade de conseguir não atender as dezenas de pedidos locais de socorro que sua superaudição conseguia captar por minuto. Era quase enlouquecedor não conseguir fazer tudo.

Ela só foi pensar em dormir quando o sua irmã, Alex, a impediu de pegar outro café na copa do DEO e a proibiu de continuar de plantão. Seus argumentos de que ela era uma alienígena que não precisa tanto assim descansar não foram tão efetivos quando ela não conseguia parar de bocejar a cada nova frase.

Ainda assim, quando ela voltou para casa já estava quase amanhecendo. Ela entrou pela janela aberta do seu apartamento e sua primeira ação foi tirar sua roupa de Supergirl, usando sua supervelocidade uma ultima vez, para vestir seu pijama e colapsar direto na sua cama.

Kara não ouviu mais nada.

Amanhã seria menos exaustivo

...

O amanhã chegou e Lena acordou com o barulho alto de carros, pessoas falando, muita luz e o cheiro forte de café fresco. Algo estava muito errado.

- Qual o seu nome? ⌛ supercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora