13. This was a mistake

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ZAYN POV

Caminhei com ela no meu colo até ao carro e deitei-a gentilmente nos bancos de trás. Ela puxou os meus cabelos levemente e beijou-me com mais força. As nossas línguas lutavam uma com a outra enquanto as pernas dela se envolviam nas minhas costas, colando cada vez mais os nossos corpos.

Fodasse. Eu acho que ainda não me tinha apercebido realmente das saudades que sentia dela até agora.

Desde o nosso reencontro, à um ano atrás, que eu estava a morrer para voltar a sentir os lábios dela contra os meus. Eu sonhei tantas vezes com isto, idealizei tantas vezes este momento na minha cabeça... mas isto é melhor, muito melhor que aquilo que eu estava a espera.

Maya inclinou a cabeça para o lado, dando-me total acesso ao seu pescoço despido. Os meus lábios apressaram-se a explora-lo, deixando um trilho de beijos em cada milímetro de pele dela. Um gemido escapou da sua boca e foi quase como se o meu corpo tivesse sido envolvido em chamas.

Eu não me lembro de alguma vez a ter ouvido a gemer desta forma.

"Zayn.." Maya sussurrou ofegante.

Eu tomei isto como sendo positivo e continuei a percorrer o seu pescoço com a minha língua.

"Zayn.." Ela voltou a chamar. Senti umas mãos contra o meu peito e quando dei por mim ela estava sentada e eu estava em pé já fora do carro.

Ela levou a palma da sua mão até a sua boca e limpou-a com repugnância enquanto uma expressão aterrorizada invadia o seu rosto pálido.

"O que se passa?" Perguntei confuso, sentando-me ao seu lado. Ela abriu a outra porta na tentativa de escapar mas eu puxei pelo braço dela antes que isso acontecesse. "Maya, o que se passa?" Voltei a perguntar.

Ela encarou-me. Finalmente. Os seus olhos esverdeados estavam ligeiramente vermelhos e ela estava a morder o lábio inferior fortemente.

Ela estava prestes a chorar.

"Maya por favor..." Implorei. Cheguei o meu corpo para mais perto do seu e puxei-a pela cintura na tentativa de a consolar. Ela afastou-se novamente. "Porra Maya fala co..."

"Isto foi um erro." Ela murmurou numa voz quase indiferente. Aquilo não era uma condenação, de todo; era como se ela se estivesse a tentar convencer a ela própria daquelas palavras.

"Porquê?"

"Porque não devia ter acontecido." Respondeu olhando para o chão. "Leva-me para casa." Ela pediu.

"Maya..." Suspirei derrotado e ela olhou para mim com a testa franzida. "Eu sei que tu me odeias e que fui um estúpido para ti no passado, mas se tu me deixasses apenas explicar o meu lad..."

"Explicar o quê Zayn? Mas o que é que há para explicar?" Ela olhou-me com raiva. Ela mudou de vulnerável para furiosa em uma questão de segundos e o seu tom não era mais amigável.

"Tudo," Suspirei. "Nós nunca falamos sobre o assunto, eu acho que mereço ao menos uma oportunidade de me explicar, " Tente dizer-lhe calmamente.

Maya começou a rir-se sarcasticamente e depois encarou-me com veneno nos olhos. "Oh por favor!" Ela riu sem graça agora. "Tu não fazes ideia do inferno que foram aqueles últimos anos naquele orfanato sem ti, não fazes ideia!" Ela quase gritou. "Eu chorei todas as noites depois de tu te teres vindo embora, todas as noites Zayn! Eu não comia, eu não falava, eu não saia com ninguém. Eu apenas ficava ali, no meu quarto, com a minha música e todas as lembranças estúpidas que tu deixaste para trás!" As lágrimas começaram a escorrer pelo seu rosto mas eu acho que ela nem se apercebeu disso. A raiva nos seus olhos verdes apenas aumentava a cada palavra pronunciada. "Por isso não me peças para ouvir as tuas explicações idiotas porque não adianta. Eu não confio em ti. Aliás, eu não sinto nada por ti a não ser raiva, raiva e nojo. Eu odeio-te Zayn. Odeio-te tanto!" Explodiu. Ela estava a chorar descontrolavelmente e só eu sei o esforço que fiz para não chorar também.

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