Conto 1 - Elas Não Fazem Falta - parte 2

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SOOOOOOOOOOOOOLTA NEGADA, voltei com mais uma parte (mais rápido do q a Lucy esperava :3 kkkkkkkkk) e trouxe mais um pouco de amor e fofura aaaaaahhhhh *-*

Vou nem conversar muito. Simbora, mundiça.

P.S. - Venham fazer parte da Page Sociedade dos Provadores de Gaspacho no face :3


Aos pouquinhos, Naruto fazia parte da vida de Sasuke e vice-versa. Aprendeu que tudo com seu futuro namorado era uma surpresa, pois ele adaptara todas as coisas para darem certo em sua vida e em sua rotina. Salvo o caso da limpeza de sua casa, que era pequena, mas totalmente projetada para a sua condição, Sasuke dava de conta de todo o resto: cozinhar, lavar roupas, sua necessidades pessoais, compras, traslado, trabalho e... A maior surpresa foi o sexo. Naruto achava que seu namorado, que se tornou depois de alguns meses, evitava-lhe na cama por receio de seu corpo, mas descobriu que Sasuke não transava ocasionalmente com ninguém, nem mesmo ele, a quem já havia se declarado.

Claro que seu namorado não era nenhum superherói, apesar de ser considerado por muitos cadeirantes que tomavam sua história de superação como motivação pessoal, ele tinha suas limitações. Estas geralmente estavam ligadas ao bullying e o desrespeito por ser deficiente e precisar de certas "mudanças especiais" como rampas de acesso, vagas para deficientes, possibilidade de tráfego e paciência, pois mesmo que fosse ágil, nem tudo ele conseguia fazer como "todos os outros". As pessoas lhe destratavam, chegavam a insultá-lo e ignorá-lo. Em certos níveis, Sasuke não demonstrava reação ou importância, mas não era difícil Naruto vê-lo cabisbaixo num canto de sua casa, apertando os lábios para não chorar.

Por causa desse tipo de comportamento, Naruto carregou para si a responsabilidade de defendê-lo: se precisasse, socava a cara de alguns marmanjos; se precisasse, xingava as mulheres de vadias mal educadas; se precisasse, movia um processo contra essas pessoas. Quando Sasuke entendeu que Naruto fazia o que fazia por amor e não por pena ou piedade, investiu cada centavo economizado no sonho dele de ter sua própria transportadora, conversou com alguns empresários que conheceu através do escritório e comprou o primeiro caminhão para ele. Naruto, por sua vez, entendeu que aquele gesto era um pedido de casamento enrustido, pois ninguém faria um gasto de quase 250 mil reais em si sem ter uma boa razão, então comprou as alianças e exigiu que os dois unissem as escovas de dentes.

Não houve objeções, só o desejo latente de dividirem aquela felicidade entre eles. Casaram-se e, um ano de trabalho duro e intenso depois, Naruto conseguiu estruturar sua empresa e comprar mais dois caminhões, um grande e um pequeno. Seu sonho se realizara e era mais do que esperava, pois o dividia com alguém amado. Podia não ser o empresário mais rico do ramo, mas, sem sombra de dúvidas, era o mais feliz de todos e todos os seus funcionários sabiam que a razão era certo homem carrancudo, motorizado, desprovido de pernas que vinha quase todos os dias buscar seu marido para almoçar.

Voltando ao fato de que Sasuke era pleno senhor de sua própria vida e acabava surpreendendo seu companheiro de um jeito ou de outro, Naruto teve suas núpcias. Não viajou, como costumava sonhar, mas foi igualmente bom ficar em sua cidade, porém na casa de seu marido apaixonado. Naquela época, mudou-se para a casa de Sasuke já que o ambiente era melhor adaptado às suas necessidades do que a de Naruto, então vendeu a sua para continuar investindo em sua empresa, enquanto era bem recebido em seu novo lar, onde alguém lhe diria "Bom trabalho" ou "Volte logo e em segurança".

Naruto estava tão preocupado em transar com Sasuke pela primeira vez, por causa das limitações físicas, que passou todo o dia como um virgem em sua primeira vez, extremamente nervoso e travado. O outro percebera, mas não fez nada a respeito porque simplesmente era impotente ante a fofura de seu amor preocupado. Só que isso não impediu de Sasuke pedir aos seus velhos amigos mecânicos que dessem uma reforçada na estrutura de sua cadeira e uma turbinada no motor. Tinha umas ideias e queria as por em prática, eventualmente.

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