Rumo a fazenda

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Oii gente, desculpa a demora.
Vou tentar não fazer isso de novo.

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Pov. Carlos

Hoje a Rebeca me ligou confirmando a nossa ida para a fazenda. O propósito disso tudo é ela  se aproximar da Joana,sem brigas ou discussões.

Só espero que a Joana não faça nada contra a  Rebeca. Minha paciência não é muito.

- Joana - bato na porta do quarto e tento entrar, só que ela está trancada sendo que eu falei um milhão de vez que não podia.

-Já vou -depois de alguns segundos ela abre a porta ,a olho desconfiado,sinto que ela me esconde algo.

- já arrumou suas coisas? - pergunto entrando no seu quarto e reparo no seu notebook em cima da cama bagunçada.

- Minhas coisas?! -me pergunta sem entender e com a sombrancelha levantada.

-Sim,ou você já esqueceu que hoje é sexta e a gente combinou de ir para a fazenda com a Rebeca.

- Eu não esqueci, mas ontem quando a gente tava conversando eu disse que não ia com vocês.

- Mas você vai, arrume agora as suas coisas, antes que eu perca a paciência. - falo com a voz calma e firme.

- Não, eu não vou. E pra que você quer que eu vá?! Você nem vai perceber se eu vou estar lá ou não.
- fala dando de ombros.

-Joana!- falo com a voz mais firme ainda - você tem 20 minutos para se arrumar e arrumar suas coisas.

-E se eu não arrumar? - ela me olha com o olhar desafiador.

- Se você não arrumar, vai assim mesmo,só com essa roupa e ainda irá apanhar para aprender uma lição. - eu não estava falando sério quadro disse que bateria nela,mas levá-la só com essa roupa, sim

Ela não diz nada apenas respira fundo.

-Eu vou buscar a Rebeca depois eu volto,e melhor que quando eu voltar você já esteja pronta.

Saio do quarto e fecho a porta.

Pov. Joana

Assim que meu pai saí do quarto, decido pegar uma mala pequena e coloco umas roupas,uma toalha,meu notebook e no canto minha nesseçer.

Só tem um problema eu não vou poder levar o Lep comigo. Vou deixa-ló com a Valentina.

Depois de deixar o Lep, e entregar-lhe as vasilhas de comida e água, subo de volta para o quarto. Eu não queria obdece-ló e ir para essa fazenda,mas  também não quero apanhar.

Dói muito apanhar do meu pai, a sua mão é pesada, ele usa muita força, e não é fácil segurar o choro. Aliás depois da primeira surra que ele me deu por eu ter saído escondida, nunca mais voltei a chorar, por nada.
Nunca pensei que ele me bateria, como está fazendo agora.

Ele sempre foi tão carinhoso comigo, e agora tá assim.

- Já se arrumou? - escuro meu pai assim que entra pela porta.

-sim , já arrumei tudo -respondo sem dar menor importância.

-Então vamos a Rebeca está no carro esperando a gente. - rodo os olhos ao ouvir isso. Não gosto dessa mulher. -Seja educada com ela.

Dou de ombros,nem querer ir eu quero.

Mas já que meu "querido paizinho"  está me obrigando, vou aproveitar e zuar muito com a cara dela. Já tô pensando o que vou fazer. Aliás já sei o que vou fazer.

-Oii Joana! - me comprimenta a nojenta da Rebeca, enquanto meu pai coloca minhas coisas no porta mala.

A ignoro e entro no carro no banco traseiro.

-não vai responder a Rebeca? -  meu pai me pergunta com o olhar sério.

Eu não quero respondê-la nem ser legal, mas também não quero que meu pai me bata,nem brigue comigo.

-Oi Rebeca - respondo de forma seca.

-Pega - olho meu pai colocar o meu celular na minha frente.

Pego meu celular da sua mão, o desbloqueio e percebo que sua bateria está bem cheia. E ainda tem umas mensagens do Henrique. Faz tanto tempo que não conversamos.

-Poço voltar no meu quarto e pegar meus fones de ouvido? - pergunto assim que eles entram no carro.

- Pode sim, mas não demore - ele nem termina de falar direito e eu já vou pegar meus fones de ouvido e aproveito e pego o carregador também.

Meu fone de ouvido e da mex beats e eu amo ele, sempre o uso quando vou ouvir uma música no celular ou no notebook. Não sei o que seria de mim sem ele.

Volto para o carro,coloco o sinto de segurança, e  o carregador do meu lado. Conecto o fone de ouvido no celular e coloco uma música.

Observo os dois na frente conversando, mas nem ligou apenas fico olhando a paisagem.

Pov. Carlos

Olho pelo espelho, e percebo que a  Joana  está dormindo no banco de trás,ela é tão linda.

- porque você estava com o celular dela? -saio dos meus pensamentos com a voz da Rebeca.

-Nada de mais, era apenas um castigo.

-E o que ela vez para receber esse castigo?

- Ela estava mechedo nas minhas coisas sem permissão e ainda me faltou com respeito. Mas fique tranquila eu não peguei pesado, apenas apliquei umas palmadas e tirei o celular dela. - Rebeca solta um suspiro e olha para trás.

- Você acha que um dia ela vai me aceitar como a sua namorada? - paro para pensar um pouco no que responder.

- Eu não  sei responder com certeza que sim ou que não, a Joana mudou muito, e como você pode perceber ela não é fácil. Mas com o tempo talvez ela te aceite melhor.

-Eu vou fazer o máximo para que ela e eu tenhamos uma boa relação. - dou um sorriso, espero que essas duas realmente se deem bem.

Não quero viver com as duas brigando a cada cinco minutos, muito menos ter que escolher apenas uma. Isso séria impossível.

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Eu ia postar esse capítulo quarta  feira,mas tive uns problemas e infelizmente não foi possível.

O próximo provavelmente sairá terça ou quarta, na parte da tarde

Mas espero que tenham gostado.
E eu li todos os comentários e isso me motivou muito a continuar escrevendo.

Muito obrigado.❤️
Tenham uma boa leitura.





JoanaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora